Ganhar praticantes é um luta geral
Não há associação que não pretenda ver aumentar o número de praticantes e equipas, mas no caso da Madeira, a região está quase toda ‘conquistada’. “Temos a modalidade em todos os concelhos, em 22 clubes, e estão a aparecer mais equipas e com trabalho de qualidade”, diz, sempre animada, a responsável insular. A amiga Helena não tem um quadro tão animador para exibir, mas apesar de ter apenas três clubes a competir de forma federada... não perde a esperança de um crescimento a curto, médio prazo. Bem pelo contrário. “No desporto escolar o basquetebol está bem vivo e no 3x3 todos os municípios do distrito participaram. Isso ajuda-nos a acreditar que vamos ter mais gente em breve. Vale a pena trabalhar com esse objetivo”, diz.
são um verdadeiro exemplo de dedicação à modalidade, algo que os restantes líderes associativos confirmam.
“Era fácil desistir, mas não fazemos isso. E a prova é que todos os anos cá estamos, a fazer parte da Festa e a tentar mostrar o melhor possível. Os resultados são fracos, é verdade, mas sabemos que é preciso tempo, pessoas e dinheiro para crescer. Mas, entretanto, não deixamos que os miúdos percam a oportunidade de participar. E mesmo sem brilhar no campo, regressam a casa mais motivados e com uma experiência enriquecedora para contar aos outros. Isto é essencial para nós e vale a pena todos os esforços”, relata Helena Gonçalves. “Estar numa ilha é difícil, porque não podemos competir com o resto do país de forma regular. E as despesas para viajar também não ajudam. Mas, juntamente com os clubes e os pais, temos conseguido inventar soluções