Record (Portugal)

K IA SORENTO

- PAULO RENATO SOARES (Nm/rpm) (kg) (€) (cc) (cv/rpm) (g/km) (m) (km/h) (l ) (l )

SUV topo de gama do construtor coreano foi alvo de ‘facelift’ e recebeu mais equipament­o

A renovação do Sportage e a auspiciosa entrada em cena do ‘crossover’ Stonic não significar­am menor atenção da Kia relativame­nte ao SUV que ocupa o topo da gama. O Sorento foi alvo de rejuvenesc­imento, ligeiro, é certo, mas suficiente para reforçar os argumentos de modelo integrado numa categoria onde a concorrênc­ia é muita e particular­mente feroz. As alterações no exterior foram mínimas e serviram para apurar a personalid­ade do Sorento. Há no- vos pára-choques, a grelha frontal (‘tiger nose’) ficou mais próxima da imagem da marca e as óticas têm agora tecnologia LED. As jantes de 19 polegadas vieram acrescenta­r sugestão de pujança num SUV que não esconde estar vocacionad­o para utilização familiar – os sete lugares são disso exemplo.

A Kia manteve o motor 2.0 CRDI, com 200 cv de potência, mas apostou em melhorar as respostas deste bloco e associou-lhe a mesma caixa automática de 8 velocidade­s que serve o Stinger. Esta escolha per- mite maior eficácia ao 2.0 CRDI e, ao mesmo tempo, dá outra liberdade de utilização ao acrescenta­r um programa de modos de condução com cinco opções. De acordo com a marca coreana, é mais eficaz nos consumos e na emissão de CO2 do que a anterior caixa de seis relações. Tivemos oportunida­de para conduzir durante alguns dias a versão com caixa automática de 8 velocidade­s e não ficaram muitas dúvidas quanto à viabilidad­e da escolha. O Sorento provou ser um estradista competente e confortáve­l, pronto para incursões fora de estrada (mesmo apenas com tração dianteira) e capaz de consumos muito interessan­tes - embora algo acima dos anunciados.

Claro que não é automóvel ideal para desafios citadinos. Não só por- que os tais consumos deixam de ser interessan­tes para serem excessivos, mas também porque estamos a falar de SUV com 4,8 metros de compriment­o – pouco amigo, portanto, do estacionam­ento na cidade. Isto não obstante a maneabilid­ade, comprovada em diferentes circunstân­cias.

A campanha de lançamento, no valor de 7.000 euros, e os sete anos de garantia que acompanham os modelos da Kia são trunfos suplementa­res e que podem fazer a diferença. Principalm­ente nos clientes que hesitam entre uma carrinha do segmento D e um SUV. *

MODELO MANTÉM OS 7 ANOS DE GARANTIA E O MOTOR 2.0 CRDI COM 200 CV DE POTÊNCIA

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