VITÓRIA DA RA
O Porto precisou de um prolongamento para selar o terceiro sucesso seguido no escalão
Um grande jogo de basquetebol. É assim, de forma sucinta, que se pode catalogar a final de sub-16 masculinos, a derradeira prova do programa da Festa de 2018. Venceu o Porto, superando Lisboa, por 64-57, mas só depois de uma tremenda disputa, que incluiu tempo extra.
Num embate muito equilibrado e onde ninguém logrou, de forma clara, superiorizar-se ao adversá- rio, acabou por prevalecer a maior serenidade portuense nos momentos decisivos, com destaque para o prolongamento, fase em que Lisboa nunca esteve confortável, correndo sempre atrás do marcador. De resto, a agressividade portuense foi outro dos trunfos. Os lisboetas, é justo dizer, chegaram a estar na frente durante vários minutos, mas não conseguiram fechar o jogo no tempo regulamentar quando, no derradeiro ataque, fizeram um lançamento que acabou contrariado pela defesa. A questão é que, na ótica de muita gente, o lance pode ter sido mal avaliado pelos árbitros. Mas, claro, seria completamente injusto considerar que foi ape- nas uma jogada a poder decidir o vencedor. O Porto acabou mesmo por justificar o sucesso, pois revelou mais capacidade nos momentos ‘de aperto’, nomeadamente a A E