AFINAL HÁ OUTRO PECADO MORTAL
Axadrezadosfalham5.º penáltidaépocaeabrem caminhoamaisumtriunfo caseirodoscónegos
Uma, duas, três vitórias consecutivas em casa. O Moreirense deu um pequeno passo rumo à permanência ao derrotar o Boavista que voltou a cometer um pecado que lhe tem sido fatal. David Simão falhou a 5ª grande penalidade da época (em seis) e deixou a equipa mais longe da Europa. A precisar de pontos, os cónegos não revelaram a intranquilidade de quem está no fundo da tabela e praticaram um futebol de quali- dade, apoiado e sem precipitações. A ideia de Petit era clara: procurar o golo, sem nunca perder os equilíbrios coletivos. Tozé e Bilel iam carrilando o jogo e só faltava um passe mortífero para que algum colega ficasse na cara de Vagner. Não foi a jeito, foi à força, mas o guarda-redes defendeu um livre perigoso aos 19’.
O susto provocou uma reação imediata nos homens de Jorge Simão que, até então, tardavam em somar uma mão-cheia de passes seguidos. Numa boa transição de- fesa-ataque, Renato Santos ganhou a linha e… uma grande penalidade. Jhonatan evitou a festa de David Simão.
A partida podia ter ganho uma emoção adicional, mas não. O ritmo manteve-se morno, com os da casa a pressionar, mas sem nunca sufocar com mudanças de velocidade ou passes de rutura que abrissem brechas num sector recuado axadrezado sempre sólido. Até ao minuto 52 quando Neto arriscou um plano B: o remate fortíssimo e de fora da área acabou mesmo no fundo das redes.
Estava feito o mais difícil. O passo seguinte era segurar os três pontos. O Boavista forçou tudo, instalou-se no meio-campo contrário, mas nenhuma das investidas deu golo. Os cónegos ganharam e a zona de descida já está a quatro pontos. *
PETIT REAGIU BEM À DERROTA EM PORTIMÃO NA RONDA PASSADA E MONTOU UMA EQUIPA SERENA E EQUILIBRADA