NA PORTA DO ELEVADOR
Minhotos amealharam 26 pontos no D. Afonso Henriques, onde vão disputar mais três jogos
Duas vitórias (Rio Ave e Aves) e um empate (Belenenses) resumem o desempenho do Vitória de Guimarães no Estádio D. Afonso Henriques desde que José Peseiro assumiu o comando técnico. Palco de conforto reforçado ainda pelo elevado contraste entre os pontos amealhados em casa (26) e fora (10), mas que ganha ainda mais força quando se verifica que o último triunfo dos minhotos na condição de visitantes aconteceu em Setúbal, precisamente o adversário da próxima jornada. Uma volta sem ganhar fora de Guimarães é mais do que suficiente para explicar as convulsões que o Vitória sofreu esta temporada, cuja principal consequência ditou a saída de Pedro Martins, mas também serve de argumento para o foco que Peseiro tem vindo a implementar na Cidade Berço. Uma linha de continuidade no castelo é o alicerce que o treinador pretende reforçar para a reta final do campeonato, até porque das cinco jornadas que restam o V. Guimarães joga no D. Afonso Henriques por três vezes (V. Setúbal, Moreirense e FC Porto).
JOSÉ PESEIRO TRAÇOU COMO META A SUBIDA NA TABELA E NENHUM OBJETIVO ESTÁ NESTE MOMENTO DESCARTADO
Rendimento a subir
Os minhotos precisaram de oito meses para arrecadar o triunfo mais gordo da temporada, que aconteceu frente ao Rio Ave (3-0) na última jornada. Eficácia e solidez sem paralelo esta época que também comprova a evolução da equipa e o critério defendido por José Peseiro quando reconheceu a obrigatoriedade de aproveitar os jogos que faltam para “deixar uma imagem melhor”.
Os sete pontos de distância para o conjunto de Vila do Conde podem parecer uma miragem nesta altura, mas a fasquia está ao alcan- ce, até porque na época passada o Tondela recuperou 11 pontos de atraso nas últimas cinco jornadas para o Arouca, nesse caso na luta pela permanência. Agora, o Vitória está na porta do elevador e com vontade de subir na tabela. *