A ‘dupla’ para o clássico
Estamos na reta final do campeonato e ainda por decidir os lugares mais importantes da tabela classificativa. Temos assistido a uma melhoria significativa nos desempenhos dos árbitros, apesar da desconfiança sentida pelos adeptos. Nesta última jornada assistimos a nomeações normais, árbitros não internacionais nos jogos em casa dos ‘grandes’ e um internacional em Setúbal. Esta é a lógica habitual das nomeações para os chamados ‘grandes’ do futebol português. Assistimos a arbitragens positivas, em que nenhum deles teve influência direta na atribuição dos pontos em disputa. Na próxima jornada, teremos possivelmente o jogo que pode decidir o titulo desta época. Todos nós esperamos uma nomeação consciente e responsável, que dê garantias de qualidade da arbitragem. Não existem muitos candidatos, tendo em consideração o nível baixo de qualidade/experiência do quadro de árbitros atual. Apreocupação da nomeação duplica atendendo à figura tão ou mais importante que o próprio árbitro, que é o VAR. Aexistência do VAR pode abrir uma janela de oportunidade a um árbitro menos experiente, colocando um com mais experiência a desempenhar o papel de VAR. Sabemos que o árbitro principal é quem tem a responsabilidade máxima de decisão, mas também sabemos que o papel do VAR é muito importante para a decisão final. Temos uma dupla que possivelmente marcará presença no Mundial como VAR(es) e são candidatos lógicos a estarem no clássico, caso não sejam ‘protegidos’, como outros conselhos de arbitragem faziam, abdicando de nomear os melhores internamente para que não tivessem desempenhos negativos que prejudicassem a ida aos Europeus e Mundiais. Haja coragem: os melhores árbitros para os melhores jogos.
29.ª