Record (Portugal)

ARTILHARIA PESADA FAZ MAIS UM ASSALTO

Ar sena listas voltam a golear for ade casa e, à condição, ficamcom o3.ºlug ardo Sporting

- CRÓNICA DE RICARDO VASCONCELO­S

Voltou o grande Sp. Braga. Uma semana depois do empate em Santa Maria da Feira, os guerreiros destroçara­m o P. Ferreira e tomaram de assalto o 3º lugar. A 22ª vitória neste campeonato da equipa de Abel Ferreira construiu-se com cinco golos, subindo, assim, para 22 os conseguido­s na última mão-cheia de jogos realizados fora. De rastos ficaram os homens de João Henriques, os mesmos que tinham derrotado bem recentemen­te FC Porto e Chaves em sua casa. Ontem, os castores foram uma amostra do que se viu diante dos dragões. Entraram amorfos, pouco pressionan­tes e mal posicionad­os. Ao minuto 9, o Sp. Braga já tinha espreitado por duas vezes o golo e ainda desperdiça­ria um penálti. A expulsão de João Góis baralhou ainda mais as contas a João Henriques que, do banco, se sentia impotente perante um jogo tão dinâmico, criativo, confiante e acu- tilante do adversário. Os minhotos ganhavam com toda a facilidade os duelos e aproveitav­am os corredores para tirar cruzamento­s perigosos. Ao intervalo, os dois golos sem resposta não surpreendi­am ninguém.

Para espanto geral, o Sp. Braga deixou ficar toda a sua energia no balneário e permitiu que um conjunto reduzido a dez unidades se voltasse a reagrupar e tomasse conta da bola. Ao segundo aviso, Luiz Phellype marcou mesmo e, três minutos depois, Matheus evitou o empate com uma defesa apertada. O fantasma de Santa Maria da Feira pairava sob os arsenalist­as, mas eis que, quase por magia, a bola apareceu nos pés de Ricardo Horta e... 3-1!

‘Massacre’

O futebol é mesmo assim, mas diga-se, para que os erros não se repitam nestas últimas e decisivas jornadas o Paços não pode ser uma equipa tão ingénua. Querer prati- car futebol de qualidade até pode ser aplaudido por muitos, mas também é preciso saber o que fazer sem bola. Dentro ou fora das leis, é preciso travar um adversário que vive um excelente momento de forma e que cria oportunida­des de golo quase sempre que os seus homens da frente aceleram o jogo. O Paços, inocente, fez apenas uma falta na 2ª parte e a partida ia terminar com mais dois golos sofridos. Foram cinco, podiam ter sido seis ou sete... *

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UNIÃO. Jogadores do Sp. Braga celebram nova vitória no campeonato

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