DE VILÃO A HERÓI COM VÍDEO-AJUDA
Hallichecometeupenálti masVARsalvou-o, devido amãodeWellington... edepoisfezgolodavitória
ALGARVIOS, MUITO LONGE DO SEU REGISTO HABITUAL, SÓ DESPERTARAM NA PONTA FINAL DO JOGO, DEMASIADO TARDE
O Estoril saiu do último lugar da 1ª Liga e reacendeu a esperança na permanência, num jogo em que foi superior, vencendo com toda a a justiça um Portimonense muito longe dos seus melhores dias - os algarvios só deram verdadeiro sinal nos instantes finais, demasiado tarde. Durante mais de meia hora, o jogo, repartido, teve poucos motivos de interesse. Um sinal de perigo para cada lado e... foi só. Quan- do Halliche derrubou Wellington na área do Estoril e o árbitro Hélder Malheiro apontou para a marca de penálti, o argelino, de mãos na cabeça, temeu tornar-se o vilão canarinho mas o vídeo-árbitro salvou-o: Wellington jogou a bola com a mão antes de sofrer falta. O vilão depressa virou herói: quatro minutos depois Halliche aproveitou uma falha de marcação após livre apontado por Pêpê, e marcou à vontade. O golo tranquilizou os estorilistas e Allano, antes do intervalo, obrigou Ricar- do Ferreira a defesa apertada. Após o descanso os canarinhos geriram a vantagem (por oito vezes jogadores do Estoril caíram no relvado...), evidenciando cautelas defensivas, sem deixarem de aproveitar as transições ofensivas para causar perigo. E, até à ponta final do jogo, o 0-2 esteve sempre mais perto que o 1-1, com Allano, Lucas Evangelista e Ewandro a desperdiçarem boas ocasiões. Aos poucos, e mais através da raça e do querer do que da (ausente) qualidade do seu jogo, o Portimonense foi apertando o cerco e Dener obrigou Renan Ribeiro a grande defesa (78’), com o guardião do Estoril a brilhar já na compensação, ao fazer uma intervenção notável, a cabeceamento de Lucas. E ainda restaria tempo para Pires, com a baliza à mercê, atirar torto. Os algarvios acordaram tarde e o Estoril festejou um triunfo muito importante. *