Record (Portugal)

SÍRIA BOMBARDEAD­A

- RAFAEL SOARES

Estados Unidos, França e Reino Unido lançaram mísseis em resposta a ataque químico

Os Estados Unidos, com o apoio de França e Reino Unido, bombardear­am a Síria, na madrugada de sábado, com uma série de mísseis. Segundo o presidente norte-americano Donald Trump, que já tinha deixado o aviso, a ofensiva partiu como uma resposta ao alegado ataque químico realizado pelo regime de Bashar alAssad na cidade de Douma (Ghuta Oriental), a 7 de abril, que fez cerca de 40 mortos. Por isso, os três aliados visaram, precisamen­te, três bases de produção de armamento químico.

Mais tarde, Trump afirmou que o resultado do ataque “não podia ter sido melhor” e deixou um recado à Rússia, acusada de estar ao lado do líder sírio. “Que nação quer estar associada a um homicí- dio em série de homens, mulheres e crianças inocentes?”

Por outro lado, o líder russo, Vladimir Putin, avisou que os acontecime­ntos de ontem “terão consequênc­ias”. De resto, militares do país de Leste alegam que “71 dos 103 mísseis disparados foram intercetad­os”. Há ainda relatos de três feridos.

Reações em Portugal

O Ministério dos Negócios Estrangeir­os português afirmou “compreende­r esta intervençã­o”. Já o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, pediu “uma investigaç­ão independen­te sobre crimes de guerra e a solução política negociada e pacífica”. PCP e BE reagiram contra o ataque. *

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ATAQUE. Norte-americanos utilizaram aviões e navios

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