SÍRIA BOMBARDEADA
Estados Unidos, França e Reino Unido lançaram mísseis em resposta a ataque químico
Os Estados Unidos, com o apoio de França e Reino Unido, bombardearam a Síria, na madrugada de sábado, com uma série de mísseis. Segundo o presidente norte-americano Donald Trump, que já tinha deixado o aviso, a ofensiva partiu como uma resposta ao alegado ataque químico realizado pelo regime de Bashar alAssad na cidade de Douma (Ghuta Oriental), a 7 de abril, que fez cerca de 40 mortos. Por isso, os três aliados visaram, precisamente, três bases de produção de armamento químico.
Mais tarde, Trump afirmou que o resultado do ataque “não podia ter sido melhor” e deixou um recado à Rússia, acusada de estar ao lado do líder sírio. “Que nação quer estar associada a um homicí- dio em série de homens, mulheres e crianças inocentes?”
Por outro lado, o líder russo, Vladimir Putin, avisou que os acontecimentos de ontem “terão consequências”. De resto, militares do país de Leste alegam que “71 dos 103 mísseis disparados foram intercetados”. Há ainda relatos de três feridos.
Reações em Portugal
O Ministério dos Negócios Estrangeiros português afirmou “compreender esta intervenção”. Já o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, pediu “uma investigação independente sobre crimes de guerra e a solução política negociada e pacífica”. PCP e BE reagiram contra o ataque. *