Record (Portugal)

ENCHEU O PÉ... E A FÉ NO TÍTULO

CASILLAS 3 A FIGURA

- ANDRÉ MONTEIRO

O desconfort­o inicial deu lugar a um crescendo de confiança entre os dragões, que mostraram o seu melhor na última meia hora de jogo. O maior coração e a acutilânci­a dos portistas, com o capitão à cabeça, fizeram a diferença

Defesa importantí­ssima a remate próximo de Pizzi, já ao cair do pano da primeira parte, na qual também parou um bom tiro de Grimaldo ao primeiro poste. Tudo fruto de um posicionam­ento exemplar na baliza. denciado desde o apito inicial, sendo mesmo o principal dínamo portista no período de maior pressão encarnada. Seguro no passe, empenhou-se dentro de um raio de ação que se estendeu da sua área à contrária. Viu um amarelo por agarrar Rafa, que saía a todo o gás para o ataque. uma atitude combativa para, aqui e ali, sair por cima em alguns duelos físicos. potência física. Movimentaç­ão resultou um par de vezes, mas sem grandes efeitos. Atirou de primeira ao lado, aos 45’, e, já na segunda parte, adiantou em demasia uma bola que Varela agarrou aos seus pés. Subiu de produção a partir da meia hora, benefician­do e contribuin­do para o facto do FC Porto se apresentar mais dominador. Posicional­mente sacrificad­o na ausência de Danilo, é quando se liberta que Herrera mostra a sua melhor face. E foi mesmo assim, numa chegada à área cheia de fé, que o capitão atirou ao coração da águia.

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