Record (Portugal)

VITÓRIA E CONCEIÇÃO PEGADOS

Troca azeda de palavras entre os dois técnicos marcou o cair do pano do clássico na Luz

- NUNO MARTINS

Rui Vitória e Sérgio Conceição protagoniz­aram ontem uma azeda tro c a de p alavras de p o is do ap ito final de Artur S o are s Dias no clássico. Antes do apito inicial, já não tinha sido visível qualquer cumpriment­o entre os dois no relvado da Luz, mas foi já com o encontro terminado que os ânimos aqueceram um pouco entre ambos. Depois dos devidos agradecime­ntos aos adeptos – Conceição estava com o resto do grupo portista, mais perto da caixa de segurança do estádio, enquanto Rui Vitória se mantinha no meio-campo contrário –, alguns elementos do banco encarnado ficaram a trocar impressões com Soares Dias. O técnico dos dragões foi então na direção do árbitro e, por conseguint­e, dos ditos benfiquist­as que por ali estavam. Por essa altura, já Vitória se preparava para deixar o grupo e recolher às cabinas, quando ficou a ideia de que Conceição chamou o treinador das águias. O timoneiro dos tetracampe­ões deixou perceber que falaria com o homólogo portista fora das quatro linhas, mas o treinador dos azuis e brancos terá insistido, desenrolan­do-se depois uma aparente troca azeda de palavras entre ambos, sem direito a qualquer cumpriment­o de despedida.

Este foi, recorde-se, o primeiro confronto entre ambos depois de Conceição ter comparado Vitória a um “boneco sem expressão” – isto, a 1 de janeiro deste ano – e de o benfiquist­a ter respondido que nunca ultrapassa certos limites. Ainda no relvado, diga-se, Vitória chegou a saudar depois o diretor-geral da SAD portista, Luís Gonçalves. *

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ACESO. Técnicos trocaram argumentos de forma mais exaltada

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