DE RÉGUA E ESQUADRO
A FIGURA BRYAN RUIZ
Exibição de alto nível de Bruno Fernandes: fez as assistências para os dois primeiros golos, nunca se cansou de dar profundidade às ações ofensivas e ainda foi a tempo de apontar o penálti decisivo. Impressionante!
Sofreu três golos, dois de penálti. De resto, fica na retina uma grande defesa aos 84’, a ‘empurrar’ a bola para a barra.
Depois de uma 1ª parte de grande intensidade física, perdeu drasticamente ritmo na 2ª parte e o Belenenses... aproveitou.
Comandou a defesa com uma grande dose de autoridade. Porém, no 2º golo azul, fica a sensação de que podia ter feito mais.
Apesar do amarelo visto numa fase precoce do jogo (11’), foi controlando as ações ofensivas do Belenenses, sem comprometer.
Regressado de lesão, começou o jogo a correr atrás de Diogo Viana, mas rapidamente recuperou o equilíbrio e fechou bem o corredor esquerdo. Saiu ao intervalo.
Grande disponibilidade física no momento da procura pela posse. Tapou os caminhos no miolo. Começam a escassear as palavras para descrever a época de Bruno Fernandes. Foi ele quem carregou o Sporting no dérbi com o Belenenses, assinando uma exibição de luxo: duas assistências – que resultaram na reviravolta – e o golo (de penálti) que valeu 3 pontos. Inteligente na forma rápida como bateu o livre no 2-1. Experiência e qualidade de passe, principalmente quando foi preciso gerir.
Desconcertante na maior parte das vezes, obrigou a defesa dos azuis a recolocar-se e a ‘multiplicar-se’ para o travar. Apontou o segundo golo do Sporting.
Depois de uma 1ª parte de alto nível (coroada com um golo), recuou para a defesa com a saída, ao intervalo, de Coentrão. É ele quem faz o penálti que dá o 3-3.
Foi obrigado a fugir para zonas mais interiores na procura pela bola. Marcou o 1º golo e é ele quem sofre o penálti para o 4-3.
Deu maior capacidade física ao miolo, apesar de muitas vezes ter sido apanhado em contrapé.
Não trouxe nada de novo ao jogo. Substituição para perder tempo.