“Primeiro lugar ainda é possível”
No final de um “jogo de loucos”, o treinador do Sporting assinalou o facto de a sua equipa só depender de si mesma para chegar ao segundo lugar e não deixou de confessar que também sonha ir mais além
Como comenta um jogo com tantas incidências?
– Havia dois objetivos que eram importantes: vencer e sair daqui fisicamente inteiros. Foi um jogo de loucos, com alguns defeitos em termos defensivos, mas com mérito das equipas a atacar. Houve sete golos... oito, mas um foi anulado, e muitos casos, mas o árbitro esteve muito bem. O VAR ajudou a decidir e veio dar verdade desportiva, e digo isto depois de sofrermos dois golos de penálti. Tenho de dar os parabéns aos jogadores do Sporting, pois entrámos a perder e fomos muito fortes... Do 0-1 passámos ao 3-1. Já sabia que na segunda parte ia ter problemas, mas vencemos e estamos de parabéns. Quem veio assistir saiu satisfeito. O Silas esteve muito bem na forma como olhou para o jogo e com o Zé Pedro formará uma grande dupla.
– Ficou satisfeito com o resultado do clássico?
– Para nós só era importante ganhar, e ainda não sei qual é o melhor resultado para nós no clássico. Assim estamos dependentes só de nós para ficar na segunda posição, mas o resto fica igual. Tínhamos de acreditar, desde que ganhássemos. Vamos olhar para o primeiro e segundo lugares, sabendo que é difícil, e conscientes que atrás temos uma equipa com ambições. Está a ser um final competitivo, e isso é bom para o campeonato .
–Esta vitória dámais moral àequipaparaos últimos jogos?
– Quando se ganha, os níveis de confiança são sempre iguais, e se os rivais não pontuarem ainda aumentam. Vimos de duas vitória seguidas e a equipa tem correspondido... É certo que nos últimos minutos os jogadores do Sporting já não têm tanta intensidade, mas as vitó- rias ajudam a recuperar melhor. Quarta-feira temos mais um jogo muito importante que dá a final da Taça. O Sporting está em todas e sujeita-se a ganhar troféus. –Aindaacreditano título?
– O primeiro lugar ainda é possível, mas sabendo que é muito difícil, mas já para o segundo dependemos de nós. Os jogadores não dão mais porque não podem. No final só havia quatro marquesas e eles queriam todos deitar-se. Eles têm muita alma e coração. – Que reparo faz à exibição do Wendel?
– O nosso lado esquerdo estava a dar muito espaço, pois o Bryan não é um jogador de marcação. Ele entrou para fechar esse espaço mas sentiu dificuldades. *