LEÃO AO ATAQUE
JOGO DE LOUCOS RELANÇA CANDIDATO
1 º FC PORTO 76 2 º BENFICA 74 3 º SPORTING 71 4 º SP.BRAGA 68
MARÍTIMO 1- 1 MOREIRENSE
Marítimo e Moreirense somaram mais um ponto para as respetivas lutas, num jogo ‘chato’ e mal jogado. Os madeirenses salvaram o empate e continuam no despique europeu com o Rio Ave com mais um golo de Joel – o sétimo do camaronês nos últimos cinco jogos – e os Cónegos, que estiveram em vantagem numa das raras aproximações à baliza de Amir, chegaram aos 29 pontos na luta pela permanência. Perante uma verdadeira muralha erguida por Petit, com duas linhas muito juntas e grande sentido de entreajuda entre estas, o Marítimo revelou quase sempre grandes dificuldades em criar desequilíbrios e só por duas vezes foi efetivamente perigoso na primeira metade: um remate de Rodrigo Pinho foi defendido de forma exemplar por Jhonatan; e um livre de Correa saiu por cima. O Moreirense foi levando a água ao seu moinho e acabou por aproveitar uma oportunidade que lhe surgiu, numa iniciativa individual de Tozé, que ganhou um ressalto e aproveitou um toque infeliz de Jean Cléber para se isolar e bater Amir. Parecia a cereja no topo do bolo para quem só por uma vez tinha ganho nos Barreiros.
Nanú influente
O Marítimo já tinha enviado uma bola à barra por Pinho, um dos mais persistentes, e acabaria por despertar depois de se ver em des- vantagem. Com influência importante do jovem lateral Nanú, promovido da equipa B, que esteve na jogada do empate – infeliz o corte de Iago Santos, a isolar Joel – e já antes tinha obrigado Jhonatan a outra intervenção de vulto, quando lhe surgiu isolado. Nos minutos finais, os madeirenses ainda carregaram mas sem o discernimento que se exigia, à semelhança, de resto, da maior parte do jogo. *
MADEIRENSES TIVERAM SEMPRE MAIS BOLA, MAS FALTOU-LHES DISCERNIMENTO PARA ULTRAPASSAR DEFESA VISITANTE