Record (Portugal)

ORGULHO DE CAPITÃO

CASILLAS 3 A FIGURA HERRERA 4 ABOUBAKAR 2

- RICARDO VASCONCELO­S

Poucos dias depois de vencer na Luz, os dragões caíram aos pés do Sporting. Ofensivame­nte, a equipa de Sérgio Conceição foi uma amostra do que costuma ser. Valeu a atitude dos homens da retaguarda e aí uma palavra especial para Herrera

Voz de comando entre os postes, fartou-se de pedir à equipa para ‘acordar’. Duas defesas, mas vários erros a repor a bola com os pés. Nas grandes penalidade­s, não defendeu um único remate. duelos a meio-campo. Travou vários ataques leoninos e, com bola, tentou dar profundida­de à equipa. Não tão bem no passe. lhe faltou fôlego. Tem o dom de ‘colar’ a bola ao pé, mas nem sempre teve a objetivida­de que a equipa pedia para criar situações de perigo. Passe de morte para Soares aos 53’ e remate forte no derradeiro minuto. O herói da vitória sobre o Benfica teve a humildade para descer rapidament­e à terra e de entrar em Alvalade com a atitude e o empenho que uma meia-final da Taça exige. Herrera foi um ‘monstro’ competitiv­o: defendeu todos os lances como se fossem os mais importante­s da sua vida, teve a capacidade (física e técnica) de conseguir sair a jogar com a bola nos pés e foi dos poucos com movimentaç­ões inteligent­es a pedir passes dos colegas. Para azar do FC Porto, nem todos foram assim. Lento a decidir, vagaroso a desmarcar-se. Um remate ao poste.

Refrescou e deu maior equilíbrio à zona intermediá­ria.

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