“Grupo merece a final”
Colombiano não escondeu a felicidade por voltar à final da Taça com a camisola leonina “DESGASTE? EXISTE, MAS O CORAÇÃO, ALMA, O QUERER DEFENDER ESTA CAMISOLA FAZ-NOS DAR O MÁXIMO” QUE CARIMBOU O BILHETE PARA O JAMOR
regresso de Fredy Montero ao Sporting ficou ontem coroado com um momento de grande felicidade: num reencontro com o passado – o colombiano marcou um golo na última vez que o leão conquistou a Taça de Portugal – o camisola 40 apontou o penálti decisivo que carimbou o passaporte para o Jamor.
“Estou muito feliz! Toda a gente sonhou connosco e demos uma alegria imensa a todos os adeptos. Este grupo merece estar na final”, começou por dizer o avançado sul-americano, de 31 anos, completando: “É a segunda prova mais importante e estive na última final do Sporting. Vamos para outra e é algo para desfrutar, com a mesma mentalidade.”
No entanto, o clássico frente ao FC Porto esteve longe de ser fácil. O Sporting só conseguiu ultrapassar a resistência azul e branca já bem perto do apito final, lutou muito durante o prolongamento e acabou por ser mais feliz na marcação de penáltis. “Estes jogos são sempre assim, muito físicos e com pouco espaço. Fizemos uma ges- tão inteligente. Sabíamos que o golo podia surgir no primeiro minuto ou no último. Desgaste? Existe, mas o coração, alma, o querer defender esta camisola, faz-nos dar o máximo.”
União a toda a prova
Apesar da polémica que abalou o Sporting nas últimas semanas por culpa da reação tempestuosa entre Bruno de Carvalho e os jogadores leoninos, a verdade é que, desde que o presidente formalizou a sua saída do Facebook, a equipa... só sabe ganhar (Paços de Ferreira, At. Madrid, Belenenses e, ontem, o FC Porto. “A equipa esteve sempre muito unida. No final da temporada existe sempre muita pressão, e por isso estamos mais unidos do que nunca.”
Agora, no tão desejado regresso ao Jamor, o Sporting irá defrontar o Aves, um adversário que, apesar do respeito demonstrado pelos leões, é teoricamente mais débil que a equipa de Jorge Jesus. No entanto, e apesar das emoções ainda estarem à flor da pele, Montero manteve os pés bem assentes no chão: “Favoritismo? No papel sim, mas são onze contra onze. É preciso lutar e ganhar.” *