Record (Portugal)

“Grupo merece a final”

- RICARDO GRANADA E VÍTOR ALMEIDA GONÇALVES

Colombiano não escondeu a felicidade por voltar à final da Taça com a camisola leonina “DESGASTE? EXISTE, MAS O CORAÇÃO, ALMA, O QUERER DEFENDER ESTA CAMISOLA FAZ-NOS DAR O MÁXIMO” QUE CARIMBOU O BILHETE PARA O JAMOR

regresso de Fredy Montero ao Sporting ficou ontem coroado com um momento de grande felicidade: num reencontro com o passado – o colombiano marcou um golo na última vez que o leão conquistou a Taça de Portugal – o camisola 40 apontou o penálti decisivo que carimbou o passaporte para o Jamor.

“Estou muito feliz! Toda a gente sonhou connosco e demos uma alegria imensa a todos os adeptos. Este grupo merece estar na final”, começou por dizer o avançado sul-americano, de 31 anos, completand­o: “É a segunda prova mais importante e estive na última final do Sporting. Vamos para outra e é algo para desfrutar, com a mesma mentalidad­e.”

No entanto, o clássico frente ao FC Porto esteve longe de ser fácil. O Sporting só conseguiu ultrapassa­r a resistênci­a azul e branca já bem perto do apito final, lutou muito durante o prolongame­nto e acabou por ser mais feliz na marcação de penáltis. “Estes jogos são sempre assim, muito físicos e com pouco espaço. Fizemos uma ges- tão inteligent­e. Sabíamos que o golo podia surgir no primeiro minuto ou no último. Desgaste? Existe, mas o coração, alma, o querer defender esta camisola, faz-nos dar o máximo.”

União a toda a prova

Apesar da polémica que abalou o Sporting nas últimas semanas por culpa da reação tempestuos­a entre Bruno de Carvalho e os jogadores leoninos, a verdade é que, desde que o presidente formalizou a sua saída do Facebook, a equipa... só sabe ganhar (Paços de Ferreira, At. Madrid, Belenenses e, ontem, o FC Porto. “A equipa esteve sempre muito unida. No final da temporada existe sempre muita pressão, e por isso estamos mais unidos do que nunca.”

Agora, no tão desejado regresso ao Jamor, o Sporting irá defrontar o Aves, um adversário que, apesar do respeito demonstrad­o pelos leões, é teoricamen­te mais débil que a equipa de Jorge Jesus. No entanto, e apesar das emoções ainda estarem à flor da pele, Montero manteve os pés bem assentes no chão: “Favoritism­o? No papel sim, mas são onze contra onze. É preciso lutar e ganhar.” *

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SORRISOS. Montero festeja com Rui Patrício o apuramento para a final

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