Protocolo de cooperação formalizado
Realizado no passado fim de semana, em Braga, o II Congresso do Comité Paralímpico de Portugal (CPP) foi palco de um momento importante de debate da situação da realidade paralímpica no nosso país, com a intervenção dos mais diversos atores, que durante dois dias esgrimiram argumentos e traçaram possíveis soluções de acordo com o mote do encontro, subordinado ao tema ‘Impactos e Desafios da Inclusão Desportiva’. Ora, para lá da discussão de to- dos os assuntos em agenda, o congresso ficou ainda marcado pelo anúncio de um acordo formal de protocolo de cooperação entre os países de língua portuguesa (Angola, Brasil, Cabo Verde, GuinéBissau, Moçambique, Portugal, Timor e São Tomé e Príncipe), que tem como objetivo a “promoção do desenvolvimento do desporto adaptado”, de acordo com o CPP. Um acordo visto como um “momento histórico” por José Manuel Lourenço, presidente do CPP, já que, no seu entender, trará “ganhos indiscutíveis ao nível do intercâmbio de experiências”, servindo igualmente para um “fortalecimento natural da vertente desportiva”.
Por seu lado, Leonel da Rocha Pinto, presidente dos Comités Paralímpicos Angolano e Africano, enalteceu a importância deste entendimento, que permitirá “partilhar a grande experiência de Portugal e Brasil no campo do desporto adaptado”. *