“Seria bom dar o salto”
guir em frente e ir ainda mais além. E como será quando se estrear na seleção?
J – Não joguei ainda, mas acredito que é mesmo uma questão de tempo. Depois da convocatória para o recente jogo com o Kuwait, acabei por não viajar devido a uma questão burocrática, mas Deus sabe aquilo que faz e espero que a oportunidade chegue rapidamente.
Chegou ao Brasil com 15 anos para ser observado e agarrou a oportunidade. Recorde-nos essa história de vida...
J – Foi em setembro de 2009 e completava 16 anos em dezembro. Fui fazer testes num clube chamado Iraty, passei e nesse entretanto os donos do clube acabaram por assinar uma parceria com o Londrina. Automaticamente, todos os jogadores passaram para esse clube, onde efetuei a formação e me profissionalizei. Foi o meu lançamento. Isso só foi possível através de um empresário camaronês, que mora no Brasil há praticamente 17 anos e me descobriu muito cedo, fazendo-me a proposta de viajar para a América do Sul.
É verdade que antes disso tentou a sorte noutros países, integrado num grupo de talentos?
J – Viajei até à África do Sul, Egito, Bélgica e Bulgária integrado na equipa de ‘escolinhas’ onde jogava, pois viajávamos com o intuito de participar em torneios. Fiz uma semana na Bélgica e duas na Bulgária. Mas na África do Sul e Egito já foi pela seleção nacional sub-20.
Aos 20 anos despertou a atenção do futebol brasileiro, quando fez 8 golos em 20 jogos pelo Coriti-
“FUI PARA O SANTOS PARA SER O SUBSTITUTO IMEDIATO DO RICARDO OLIVEIRA, QUE JOGAVA NA SELEÇÃO BRASILEIRA”
ba, no Brasileirão de 2014. Recorda-se dessa afirmação?
J – Foi a minha projeção ao mais alto nível, já que vinha de um clube teo-