Tudo muito quente
assembleia geral da Liga e a triste figura feita por alguns dirigentes presentes no final é um bom exemplo de como os ânimos andam exaltados no futebol português. Como pedir contenção e bom comportamento aos adeptos, se quem manda não consegue sequer ter um comportamento cívico normal numa reunião entre pares? Sintomático.
Alvalade também continua quente. É tempo de presidente, treinador e jogadores se focarem no essencial – vencer o Portimonense – e esquecer pelo menos por alguns dias as guerras intestinas. O melhor para o clube seria que Bruno de Carvalho e Jorge Jesus se entendessem, de preferência num encontro frente a frente com jogadores em que toda a gente colocasse os últimos acontecimentos em pratos limpos. Cada vez acredito mais que há muita coisa mal contada sobre estes dias.
Na Luz é dia de Tondela. Não é o adversário que assusta Rui Vitória mas a capacidade de a equipa se superar uma vez mais e continuar a acreditar que é possível ser campeã. O que resta aos encarnados é ganhar e esperar um tropeção dos dragões. Seja na Madeira ou noutro sítio qualquer. O Benfica tem de ser competente. Seria infeliz deitar a toalha ao chão antes do fim da Liga. O segredo é manter a cabeça limpa até das suspeitas que rondam o clube e que técnico e jogadores não mereciam.