A inglória e anunciada despedida
Pode dizer-se que o Benfica se despediu sem glória da discussão do título?
Sim e por diversas razões. Mesmo em vantagem no marcador, logo aos 12’, foi notória, desde cedo, a falta de intensidade, vivacidade e imaginação do futebol do Benfica. Quando a estes fatores se junta um tremendo défice de eficácia, qualquer vitória, que neste caso faria os encarnados sonharem ainda com o pentacampeonato, fica necessariamente mais difícil...
Justificaram-se as alterações na equipa do Benfica? Não, mas podemos esgrimir todos os argumentos e muitos deles serão, por certo, subjetivos. Havia jogadores em perigo de suspensão e que também não se encontravam nas melhores condições físicas. Há, de qualquer forma, uma substituição incompreensível, que é a saída de Zivkovic, o melhor jogador do Benfica nesta fase da temporada. Nenhum argumento válido a pode sustentar!
Foi também a despedida sem glória de Luisão?
Não há certezas da despedida. O que se pode dizer é que Luisão teve um desempenho muito fraco e que sentiu demasiado o período em que esteve sem competir.
Foi um Benfica muito mau ou um Tondela muito bom?
Foi um Benfica mau, é verdade, mas o Tondela mostrou o porquê de estar há muito em posição tranquila na classificação. Rui Vitória e os jogadores, pela forma como abordaram o jogo, também não terão dado o devido valor ao adversário.