Anderson com outro estatuto

Há um ano, Kevin Anderson chegou ao Millennium Estoril Open sem grandes ambições e no 66º posto do ranking mundial. Jogou a bom nível, derrotou vários tenistas de qualidade e só parou nas meias-finais, no que acabou por ser um ponto de viragem para a sua temporada. Quatro meses depois atingiu a final do US Open e este ano chega a Portugal no 8º lugar do ranking e como primeiro cabeça-de-série.

“No ano passado vinha de le- sões e esta semana foi uma espécie de ponto de viragem. É muito bom chegar aqui um ano depois como nº8 mundial e primeiro cabeça-de-série. Tem sido uma grande caminhada desde então. Prova-se que tenho trabalhado bem”, confessou o sul-africano de 32 anos, que admite ter “grandes expectativas” para o maior torneio de ténis português. Anderson, que este ano já venceu em Nova Iorque e chegou a duas finais (Pune e Acapulco) con- fessa que não há segredos para o seu bom momento de forma. “Foi apenas a continuação do trabalho muito duro que fiz ao longo dos últimos anos. Fiz uma boa pré-época e comecei bem a temporada. Hoje em dia consigo perceber melhor o tipo de ténis que tenho de praticar para ser bem-sucedido em cada uma das situações. Não há grandes segredos”, confessou o tenista, que se estreia apenas na 2ª ronda frente a Pablo Andujar ou Stefanos Tsitsipas. * WTA

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