FEDERAÇÃO PONDERA RESCINDIR CONTRATO
Condições do tatami do Estádio Universitário de Lisboanão agradam aos atletas daSeleção
A Federação Portuguesa (FPJ) está a ponderar rescindir contrato com o Estádio Universitário de Lisboa, onde está instalado o tatami para os habituais treinos de controlo da Seleção Nacional.
A entidade do movimento associativo está a debater-se com um encargo que considera demasiado elevado, por umas instalações que não são vistas como funcionais pela grande maioria do grupo de atletas que trabalham no tapete.
Por um lado, o horário apertado e rígido, entre as 19h30 e as 21h00, mal dá tempo para os judocas se
HORÁRIO DÁ POUCO TEMPO PARA JUDOCAS SE EQUIPAREM. NO FINAL SAEM À PRESSA OU... AS LUZES SÃO APAGADAS
equiparem e, no final, têm de sair à pressa, caso contrário as luzes são apagadas pelo funcionário que estiver de serviço nas instalações. É uma situação desagradável e desconfortável, que não é nada do agrado dos atletas e selecionadores, que para além dos treinos físicos, têm também de falar sobre vários outros aspetos ligados à prática desportiva de alta competição. As queixas estendem-se ainda quanto à localização das instalações, já que um judoca que frequente o Centro de Alto Rendi- mento (CAR) do Jamor é obrigado a atravessar a cidade de Lisboa em horas de ponta para se ir treinar. E o estacionamento de viaturas também não é fácil. A atual direção da FPJ, liderada por Jorge Fernandes, considera, ainda, que a anterior gestão federativa realizou um mau negócio com o Estádio Universitário de Lisboa, cujo contrato vigora até ao final do atual ciclo olímpico. A FPJ também tem dívidas para com o Estádio Universitário de Lisboa, que devem rondar os 2.500 euros, e já foi ameaçada de não poder utilizar as instalações no caso de não liquidar as verbas.