PINTO DA COSTA IMPÕE INVESTIMENTO
HÁ VENDAS OBRIGATÓRIAS MAS LÍDER QUER SEGURAR PEDRAS-CHAVE
TÍTULO DÁ FORÇA À VISÃO DO LÍDER
Pinto da Costa não quer deitar a perder todo o trabalho de construção de um grupo vencedor realizado esta temporada e vai pronunciar-se no sentido de impor, junto da SAD, o investimento necessário para que seja possível manter algumas pedras-chave do plantel e, ao mesmo tempo, oferecer garantias de competitividade no mercado que assegurem a con- tinuidade de Sérgio Conceição. Não foi por acaso que o líder portista mostrou inusuais cautelas sempre que teve de pronunciar-se em relação ao futuro, adiando decisões e até manifestações de vontade para as reuniões do conselho de administração da SAD. A questão de fundo prende-se com a rigorosa austeridade determinada por Fernando Gomes, administrador financeiro que conseguiu negociar um acordo benévolo para o FC Porto, face ao incumprimento das regras do fair play, e que por via disso tem sido intransigente no sentido de não acontecerem derrapagens nas contas. Foi por esse motivo que Conceição pediu reforços até ao fecho do mercado de verão, tendo apenas de contentar-se com Vaná, e no inverno recebeu quatro reforços, sim, mas ‘low cost’ .
A vontade do presidente corresponde ao desejo dos adeptos, mas existem questões para resolver, apesar da melhoria de receitas em 2018/19, fruto da Champions e do novo contrato televisivo. A principal tem a ver com a UEFA que, em 2017/18, só permite 20 milhões de prejuízo A SAD orçamentou 17,590, mas nas contas do 1º semestre apresentou 23,296 milhões negativos. Está orçamentado um resultado positivo nas transações de passes de 55,082 milhões e, até agora, o único encaixe foram os 7,7 milhões de Indi para o Stoke City. Além de que os custos com pessoal continuam em níveis muito altos (38,054 milhões só no 1º semestre). *
VENDAS AINDA TÊM DE SER FEITAS MAS ENTRETANTO HÁ PEÇAS-CHAVE DO GRUPO QUE O PRESIDENTE PRETENDE SEGURAR