UM JOGO FRENÉTICO SÓ DÁ UMA CERTEZA
Vila-condenses ganham o ponto que precisavam para confirmar o5.ºlu gare que pode dar bilhete europeu
A jornada 33 da Liga fechou com um jogo verdadeiramente frenético e que podia ter caído para qualquer lado, mas o Rio Ave teve a humildade suficiente para perceber que o mais importante era garantir o essencial, fechando-se mais durante uma 2ª parte que foi de raiva do P. Ferreira. Os castores somaram mais um ponto na luta pela permanência, continuam aflitos, é verdade, mas a depender só do seu resultado em Portimão, sendo que em caso de empate pontual com os restantes aflitos têm vantagem no confronto direto com o Estoril e podem ter de decidir com Feirense e/ou V. Setúbal tudo na questão da diferença de golos.
Em suma, as contas da permanência vão durar mesmo até à última gota do campeonato, mas as do 5º lugar ficaram ontem arrumadas com o ponto que o Rio Ave precisava para o confirmar. A equipa de Miguel Cardoso vai ter acesso à Liga Europa caso seja o Sporting a vencer a Taça de Portugal, mas fica já com a certeza de que igualou a melhor classificação de sempre da história do clube e que data de 1981/82.
Um feito devidamente festejado pelos vila-condenses, até porque a 2ª parte do jogo de ontem deu sempre a entender que o Paços estava perto de somar a sua primeira vitória ao fim de 5 jogos. Os castores estiveram quase a cantar o triunfo, mas uma defesa milagro- sa de Cássio, aos 90’+2 impediu o êxito de Ricardo, isto já depois de um golo bem anulado a Luiz Phellype (51’) e de um tiro de Mabil (64’) que assustou o guarda-redes do Rio Ave. Os visitantes, registe-se, controlaram muito bem as operações na 1ª parte, onde Tarantini esteve perto de marcar (20’), mas seria Diego Lopes a desperdiçar a oportunidade mais flagrante (69’), no único remate da equipa no segundo tempo. *
DEFESA MILAGROSA DE CÁSSIO AOS 90’+2 MANTEVE NULO QUE O RIO AVE SÓ CONSEGUIU JUSTIFICAR DURANTE A 1ª PARTE