TREINO DE PREVENÇÃO A PENSAR NO TONDELA
José Couceiro revela dificuldades e lamenta ainda não saber a data do jogo decisivo
Menos de 24 horas depois da derrota (1-2) no Estoril – que veio complicar ainda mais as contas na luta pela permanência –, José Couceiro, treinador do V. Setúbal, participou ontem num seminário sobre futebol, iniciativa onde lamentou o facto de não ser ainda oficial a data do jogo da derradeira jornada da Liga NOS, com o Tondela, que vai ditar a permanência ou descida de divisão da sua equipa. “Não sabemos ainda quando
“NÃO É DE ADMIRAR QUE NOS ÚLTIMOS 15 ANOS TENHAM EXISTIDO MAIS SITUAÇÕES DE RISCO DO QUE TRANQUILIDADE”
vai ser o último jogo do campeonato. Por isso, por prevenção, treinámo-nos já hoje [ontem] e agendámos treino para amanhã [hoje]”, afirmou o técnico dos sadinos, antevendo que “a maioria das partidas deve ser disputada no sábado, às 18 horas”.
O treinador recordou que o facto de o V. Setúbal estar a lutar pela permanência na 1ª Liga tem sido uma realidade recorrente na história recente do clube. José Couceiro lembrou as dificuldades estruturais existentes no Bonfim. “Não há projeto nenhum. Temos sempre de navegar com terra à vista. Não é de admirar, portanto, que nos últimos 15 anos tenham existido mais situações de risco do que de tranquilidade”, sublinhou na mesa-redonda realizada na Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Setúbal, em que participaram, entre outros, Rui Jorge e Hélio Sousa, selecionadores nacionais de sub-21 e sub- 19, respetivamente.
Nas suas intervenções, o treinador do Vitória deu ainda conta de outros fatores que têm influência direta na preparação diária da sua equipa. “Dou um exemplo. Se a máquina de cortar a relva avaria, nessa semana, por a relva estar um pouco mais alta ou mais baixa, isso pode contribuir para haver lesões meniscais, como infelizmente chegou a acontecer”, revelou,