Record (Portugal)

12 JOGADORES ACABAM CONTRATO ATÉ 2019

SPORT TV RECUA E JOGO SERÁ TRANSMITID­O NOS ALIADOS TUDO SOBRE A FESTA DOS NOVOS CAMPEÕES

- ANDRÉ MONTEIRO

Dos 27 jogadores que compõem neste momento o plantel principal do FC Porto, 12 deles terminam contrato até junho de 2019. Praticamen­te metade dos atuais dragões têm vínculos de curto prazo, um problema que ironicamen­te acaba por ser potenciado pelo título conquistad­o no passado fim de semana. Entre as necessidad­es de vender e garantir uma base estável que sustente a próxima temporada, o risco de desequilíb­rio é elevado. As preocupaçõ­es mais imediatas passam por Casillas, Maxi Pereira, Marcano e Reyes, que terminam os respetivos vínculos dentro de mês e meio. De acordo com o que se vai percebendo em cada um dos processos, o guarda-redes e o lateraldir­eito até serão os que têm mais possibilid­ades de renovar, assim aceitem rever em baixa os elevados salários que auferiram nas últimas temporadas. Pelo seu lado, os dois centrais são ativos valorizado­s, ambos com mercado em Espanha, e a sua continuida­de apresenta-se já como muito difícil. Depois, há um conjunto de oito nomes com vínculos válidos até ao final de 2018/19. De elementos pouco utilizados, como Fabiano, até peças-chave desta época, como Herrera e Brahimi, há de tudo. A SAD tem nestes casos algo como sete meses para gerir os processos de renovação dos jogadores cuja continuida­de é desejada, sob pena de, a partir de janeiro, aqueles poderem assinar por outros emblemas.

É sobretudo neste lote de nomes que a valorizaçã­o provocada pela campanha conseguida sob a orientação de Sérgio Conceição ganha especial importânci­a. Os casos de Herrera e Brahimi, por exemplo, são paradigmát­icos. O médio e o extremo viram o seu valor de mercado aumentar, têm clubes interessad­os e, nessa medida, os vínculos de curto prazo intensific­am a pressão sobre a sociedade no sentido desta conseguir as suas renovações ou negociá-los no imediato, sob pena de que estes possam vir a sair a custo zero – como deverá acontecer com Reyes e Marcano dentro de algumas semanas. À semelhança do que aconteceu ao longo de toda a temporada, o atual problema de liquidez financeira do FC Porto é um enorme entrave ao desbloquea­mento deste tipo de processos e, até que as vendas de monta aconteçam, os cordões da bolsa azul e branca vão continuar bem apertados... *

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PRESSÃO. Brahimi é um dos 12 com contratos de curto prazo

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