Record (Portugal)

MILAGRE NO BONFIM AOS PÉS DE ANDRÉ

Sadinos saltaram para o 14.º lugar após triunfo por 1-0 sobre o Tondela

- CRÓNICA DE RICARDO LOPES PEREIRA

V. Setúbal vai em 2018/19 marcar presença pela 71ª vez no escalão principal. O triunfo (1-0) sobre o Tondela, obtido graças ao golo solitário de André Pereira, aos 23 minutos, proporcion­ou festa rija no Bonfim, estádio onde a equipa contou com o apoio de mais de 6 mil adeptos, que viram José Couceiro despedir-se do cargo de treinador após duas épocas no clube.

Dos cinco emblemas que entraram na última jornada em risco de descida, os setubalens­es, que chegaram a esta ronda na última posição e saíram dela na 14ª, eram o único que não dependia apenas de si para assegurar a permanênci­a. Esse fator não afetou a equipa, que desde o primeiro minuto do jogo se mostrou determinad­a em vencer sem se preocupar com os desfechos dos adversário­s diretos.

A jogar a favor do vento, o Vitória entrou dinâmico e acutilante, causando desde o apito inicial muitas dificuldad­es aos beirões. Sem sur- presa, tal era o caudal ofensivo, a primeira explosão de alegria aconteceu aos 8 minutos, quando André Pereira, na recarga a um remate de José Semedo à trave, colocou a bola no fundo da baliza. Segundos depois, o VAR anulou o golo por forade-jogo de Vasco Fernandes. O golpe não afetou o Vitória, que continuou pressionan­te e voltou – desta vez a contar – a introduzir a bola na baliza através de André Pereira, aos 23 minutos. O avançado cedido pelo FC Porto, que conse- guiu celebrar a permanênci­a na mesma época em que conquistou o título de campeão pelos dragões, rematou para o 1-0, após assistênci­a de Patrick Vieira.

O Tondela reagiu ao golo sofrido e em lances protagoniz­ados por Miguel Cardoso esteve perto da igualdade. Yohan Tavares e Cristiano evitaram aos 27 e 28 minutos, respetivam­ente, o tento dos forasteiro­s. Na resposta, em contra-ataque, André Pereira, após passe de ‘bandeja’ de João Amaral, acertou na trave da baliza defendida por Cláudio Ramos.

Após o intervalo, o Tondela esteve perto de empatar num livre de Miguel Cardoso que só não deu golo porque o capitão Vasco Fernandes evitou o empate com um corte de cabeça sobre a linha de baliza. Na resposta, o Vitória quase ampliou, por Arnold, que proporcion­ou uma grande defesa a Cláudio Ramos. Até ao final, o Vitória segurou a vantagem e fez a festa da permanênci­a. *

VITÓRIA FESTEJOU LOGO AOS 8 MINUTOS, MAS GOLO FOI INVALIDADO APÓS RECURSO AO VÍDEO-ÁRBITRO

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SUADO. Jogadores do Vitória deram largas à alegria pela permanênci­a

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