Record (Portugal)

Alexander Zverev foi demasiado perfeito

- JOSÉ MORGADO. MADRID

Alexander Zverev conquistou ontem, aos 21 anos, o seu terceiro título Masters 1000 da carreira – e em menos de um ano –, ao sagrarse campeão do Mutua Madrid Open pela primeira vez.

O alemão, atual nº 3 ATP, apenas atrás de Roger Federer (que voltará ao nº 1 mundial) e Rafael Nadal, derrotou na final o seu amigo austríaco Dominic Thiem, nº 7 da classifica­ção, por 6-4 e 6-4, numa final resolvida em 1h20, na qual o germânico acabou por fazer a diferença com um ‘break’ no primeiro jogo de cada set. Zverev, que na semana passada já havia vencido o título no ATP 250 de Munique sem ceder qualquer set, voltou a não perder parcial algum em Madrid, nem sequer jogos de serviço. Ao todo, o tenista natural de Hamburgo enfrentou (e salvou ) apenas um ‘break point’ ao longo de toda a semana. “Servi muito bem, foi impression­ante. Estou muito contente com este título, com o que tenho feito durante a temporada de terra batida e é uma recompensa por tudo isso”, admitiu Zverev, antes de confessar que passa muitas horas no ginásio. “Passo mais tempo no ginásio do que em court, embora não se note”, gracejou. Dominic Thiem tornou-se no primeiro homem a derrotar Rafael Nadal em terra batida esta temporada, mas voltou a perder na final de Madrid. “Não consegui manter o nível a que joguei diante do Nadal e do Kevin Anderson, infelizmen­te. Estou desapontad­o, mas ainda assim foi uma boa semana para mim. Recuperei a minha confiança e sinto que a maioria dos encontros que jogo em terra batida estão muito mais na minha mão do que na dos rivais”, admitiu o austríaco, que tal como Zverev segue para Roma. *

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