CONTESTAÇÃO NA CHEGADA A LISBOA
As manifestações de desagrado da Madeira tiveram expressão no regresso à capital
Total tranquilidade na chegada ao aeroporto de Figo Maduro; contestação na saída dos jogadores de Alvalade. Foi desta forma que a comitiva do Sporting foi recebida em Lisboa, após o descalabro ocorrido na Madeira, que resultou na perda do 2º lugar para o Benfica e na consequente ausência da Liga dos Campeões da próxima época.
Os leões regressaram a Lisboa já perto da meia-noite e, tirando um ou outro transeunte, não havia ninguém à espera da formação leonina nas imediações do aeroporto. No entanto, este cenário alterou-se de forma significativa na saída dos jogadores de Alvalade, local onde deixaram os carros antes da partida para a Madeira. As manifestações de desagrado verificadas na Madeira repetiram-se.
O aparato policial presente no estádio serviu para evitar qualquer altercação provocada pela revolta dos cerca de 50 adeptos presentes nas imediações. Os jogadores saíram com pressa das garagens, ignorando os pedidos de satisfação exigidos pelos adeptos sportinguistas.
Rui Patrício, William Carvalho e Jorge Jesus foram os mais assobiados. Aliás, o técnico leonino, depois de ter acelerado na saída das garagens, acabou por abrandar a marcha, perceber o que se passava e, então sim, avançar.
Taça no horizonte
Um dos motivos para justificar a pouca contestação evidenciada pelos adeptos leoninos em Lisboa – isto em comparação com o que aconteceu logo após a derrota na Madeira – prende-se com o facto de a equipa leonina ainda não ter terminado a temporada. Há ainda uma Taça de Portugal para ganhar e, apesar de os grandes objetivos da época no que ao campeonato diz respeito não terem sido minimamente atingidos, a verdade é que todos os adeptos esperam que os leões vençam o Aves e conquistem o segundo troféu de 2017/18, depois de terem vencido a Taça CTT, frente ao V. Setúbal, nos penáltis. *
COMITIVA LEONINA FOI RECEBIDA EM ALVALADE POR CERCA DE 50 ADEPTOS, QUE NÃO ESCONDERAM O DESAGRADO