Record (Portugal)

“Não é caso desportivo mas sim de polícia”

- PEDRO PONTE E RICARDO GRANADA

Presidente do Sporting fala num “dia triste” e lamenta o que diz ser mais um ataque à direção

Horas depois do ataque à academia de Alcochete, Bruno de Carvalho utilizou a Sporting TV para se dirigir aos sportingui­stas. O presidente dos leões falou num “dia triste no futebol português”, mas recusou nomear o que aconteceu como um caso desportivo, atacando o secretário de Estado da Juventude e do Desporto, João

“FOI CHATO VER OS FAMILIARES DOS JOGADORES A LIGAREM [...] TEMOS DE NOS HABITUAR, QUE O CRIME FAZ PARTE DO DIA A DIA”

Paulo Rebelo, e ainda o Instituto Português da Juventude (IPDJ). “Há muito que falamos na questão da violência, das claques. As pessoas estão a transforma­r isto num caso desportivo, mas é um caso de polícia”, atirou, atacando quem o apontou como culpado pela invasão dos hooligans à Academia: “O meu ‘modus operandi’ não é ver atletas e staff a serem agredidos. Esta é a família que escolhi. Que interesse teria o Sporting numa situação destas?” Para Bruno de Carvalho, que se revelou “triste e desgastado”, “foi chato ver os familiares dos jogadores a ligarem preocupado­s”. “Temos de nos habituar, que o crime faz parte do dia a dia”, continuou, atacando, depois, a comunicaçã­o social: “Esta direção nunca nunca sofreu um ataque tão grave e cerrado. Foi desde a suspensão do treinador que afinal não havia até ao pseudo caso de corrupção no andebol que não existe.” Para o líder leonino, os sócios têm duas hipóteses: “Ou confiam nesta direção ou não confiam e são movimentad­os pela comunicaçã­o social. Somos um alvo a abater.” *

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CARA FECHADA. Bruno de Carvalho deixou a Academia de Alcochete às 21h42

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