Record (Portugal)

E-Toupeira numa nova dimensão

- ANDRÉ MONTEIRO

FRANCISCO J. MARQUES E CONSTITUIÇ­ÃO DE MAIS ARGUIDOS

A constituiç­ão de dois novos arguidos leva o processo E-Toupeira a uma nova dimensão. Para Francisco J. Marques tal vem provar que o sistema de espionagem de processos judiciais alegadamen­te montado pelo Benfica “era gigantesco”.

“Estes dois novos arguidos trazem dimensão, e muita, a isto. Era de facto um sistema gigantesco para espiar a Justiça portuguesa. Não pode haver clemência sobre isto. Aquele senhor sinistro, Paulo Gonçalves, existe para andar a fazer coisas irregulare­s. Mas alguém tem dúvidas disso? Era ele quem corrompia os funcionári­os judiciais para saber o que ia acontecer na Justiça”, referiu o diretor de comunicaçã­o do FC Porto, ontem à noite, no Porto Canal. Francisco J. Marques abordou também a despenaliz­ação de Rúben Dias, central do Benfica, no final do campeonato, para criticar o procedimen­to do Conselho de Disciplina. “O árbitro não ver o lance é admissível. O vídeo-árbitro viu certamente o lance, mas não o considerou. Então porque se foi ouvir o vídeo-árbitro depois? Ou ele diria que a falta não tinha sido nada de especial ou diria que ele próprio era uma besta. Quando o Conselho de Disciplina chama o vídeo-ábitro para depor, já sabe o que ele vai dizer. Parece que vai à procura de uma desculpa para despenaliz­ar”, disse o diretor, catalogand­o como “inaceitáve­l” o episódio protagoniz­ado pelo árbitro assistente Pedro Felisberto na recente receção do Benfica ao Moreirense – ver página 27. *

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EM GRANDE. Médio valorizou-se como nunca

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