JESUS EM DESESPERO PARA PROTEGER EQUIPA

AGREDIDO COM CINTO E MURRO Técnico reconheceu Fernando Mendes, membro da Juve Leo que atuou de cara destapada

Jorge Jesus já estava a preparar o treino, no relvado, quando se apercebeu da entrada do grupo de hooligans para a ala profissional da Academia, na tarde de terça-feira. Segundo uma testemunha do ataque, o grupo apresentou-se encapuzado, munido de cintos, tochas e bastões, um autêntico pelotão de guerra, escolhido a dedo, na descrição de fonte policial. Contudo, pelo menos dois elementos não atua-

“[QUANDO VIU OS ULTRAS ENTRAREM PARA O BALNEÁRIO] NINGUÉM TOCA NOS JOGADORES! O QUE FIZESTE?! O QUE FIZESTE?! [PARA FERNANDO MENDES, APÓS AS AGRESSÕES] “MÍSTER, ISTO NÃO ERA PARA BATER EM NINGUÉM! ISTO CORREU MAL! [PARA JORGE JESUS, QUANDO ESTE O QUESTIONAVA SOBRE OS ATOS DE VIOLÊNCIA]

sus arrancou logo nessa direção e exclamou, várias vezes: “Ninguém toca nos jogadores!” Tarde de mais, porém. Bas Dost, que se terá tentado defender, foi dos primeiros a ser brutalmente agredido. Montero recebeu um par de bofetadas e a partir daí os acontecimentos descontrolaram-se. Foi no meio do caos que JJ pediu ajuda a Fernando Mendes, mas nunca foi atendido. Pelo contrário, acabaria atingido por um cinto e caiu no balneário. Ao levantar-se, foi de novo atacado, desta vez com um soco, pelas costas, que o colocou a sangrar do nariz. “O que fizeste!? O que fizeste!?”, indignou-se, então, ao questionar Fernando Mendes sobre os jogadores. “Míster, isto não era para bater em ninguém! Isto correu mal!”, terá respondido o elemento da Juventude Leonina, que não foi um dos detidos (lista que Record reproduz, ao lado), nem chegou a entrar na cabina. *