MAIS TRÊS ARGUIDOS LIGADOS AO ANDEBOL
Árbitros suspeitos nas investigações foram nomeados para os jogos do fim de semana
A Polícia Judiciária do Porto indiciou mais três arguidos na investigação Cashball, visando o apuramento de responsabilidades sobre a alegada corrupção do campeonato de andebol da época transata, ganho pelo Sporting, tudo levando a crer que se tratam de três árbitros, suspeitos de corrupção passiva.
Mas as nomeações do Conselho
CONSELHO DE DISCIPLINA DA FEDERAÇÃO DE ANDEBOL ABRE INQUÉRITO PARA AVERIGUAR INFRAÇÕES NA MODALIDADE
de Arbitragem (CA) da Federação de Andebol (FAP) para o fim de semana nada registaram de anormal, pois o organismo federativo que tutela os juízes manteve todas as duplas em atividade, mesmo aquelas que foram visadas pelo escândalo denunciado esta semana pelo ‘Correio da Manhã’. Recorde-se que a polémica foi espoletada pelo empresário Paulo Silva, que confessou ter comprado árbitros em 2016/17, arrastando mais três suspeitos por corrupção ativa, designadamente o também empresário João Gonçalves, o funcionário do Sporting Gonçalo Rodrigues e o diretor do futebol dos leões André Geraldes, braço-direito de Bruno de Carvalho. A decisão do CA foi concertada com a direção da FAP, depois de uma reunião esta semana onde se criaram expectativas positivas sobre a eficácia da justiça no apuramento da verdade. Entretanto, o Conselho de Disciplina (CD) da FAP emitiu ontem um comunicado, revelando que abriu um inquérito a pedido da direção federativa, “na sequência de notícias amplamente divulgadas na comunicação social, donde resultam indícios da prática de eventuais infrações disciplinares no âmbito da modalidade (...) ao abrigo do disposto no artigo 113º do Regulamento Disciplinar, o qual seguirá os seus termos legais e regulamentares”. Já a Associação de Andebol do Porto (AAP) editou uma nota contundente, exigindo que os órgãos judiciais e de soberania “punam de forma implacável todos os infratores, banindo-os