Record (Portugal)

“Estou assombrado com a grandeza do Benfica”

URIBE DEFINE CASTILLO COMO “UM BICHO DE ÁREA”

- FLÁVIO MIGUEL SILVA

À Luz chegou um jogador que começou a carreira como médiodirei­to mas que deu nas vistas e é reforço do Benfica como defesacent­ral. Germán Conti foi ontem oficializa­do como jogador das águias para as próximas cinco temporadas (tem contrato até 2023, portanto) vincando que vai agora representa­r um “clube muito grande”.

“Estou a conhecer o Benfica por dentro e estou assombrado. Tenho muita vontade de continuar a conhecê-lo, de entrar em campo com o estádio cheio, e sentir aquilo que quem veste esta camisola sente. Tenho muita vontade de ganhar títulos, que é o que este clube te pede. É um sonho jogar aqui”, começa por referir à BTV ‘El Flaco’, que aos 23 anos deixou o Colón, onde jogou toda a carreira para “poder cumprir um sonho e chegar a um clube grande da Europa”, na esperança de ser recordado e “deixar marca”.

“É um objetivo muito importante porque todos os jogadores sonham com títulos. Sei que é o clube que me vai exigir isso”, reitera o defesa, sem esconder que um dos fatores que pesou na mudança para a Luz foi o facto de poder jogar a liga milionária. “A Liga dos Campeões é um sonho para qualquer jogador. Nem todos têm a oportunida­de de a jogar. Sou um privilegia­do. Espero poder aproveitar esta oportunida­de”, sublinha ainda Conti, que do alto dos seus 1,93 metros diz saber o que é necessário para se impor na sua posição: “Um bom defesa-central é aquele que ganha no um para um, que ganha no jogo aéreo, joga bem com os pés e, de vez em quando, marca golos. Por isso, espero fazer muitos aqui.”

Exigência diária

Contratado por 3,5 milhões de euros, o argentino deixa agora a “cidade muito linda de Santa Fé” onde sempre viveu, para se tornar o 19º argentino a vestir de águia ao peito. O defesa garante ser “incrível” entrar num clube com 14 milhões de adeptos, número avan- çado pelos benfiquist­as. “Ainda não tenho a noção do que isto significa. Sei que é preciso trabalhar todos os dias para ganhar um lugar e dar o melhor para fazer os adeptos felizes”, apontou o antigo capitão do Colón, que aterrou em Lisboa na quinta-feira, aproveitan­do as “últimas 24 horas para estar com a família”. “Os pais foram importante­s e também tenho dois irmãos mais velhos que são muito ligados ao futebol. Os quatro sempre me apoiaram ao longo da minha carreira. Nos momentos difíceis estiveram sempre presentes. Estamos todos juntos a viver este sonho”, confessa. *

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