RUI PATRÍCIO WILLIAM E BAS DOST ESPERAM DEMISSÃO DE BRUNO
AMEAÇAS MULHER DE ACUÑA REVELA NA MIRA GUARDA-REDES GREGO PASCHALAKIS
decisão de Acuña em avançar para a rescisão unilateral de contrato com justa causa vai levar ao aceleramento de outros processos. Há jogadores que já têm o devido aconselhamento dos respetivos agentes, mas ainda esperam por uma solução pacífica que passe pela demissão de Bruno de Carvalho. Neste lote há a destacar os casos dos capitães, Rui Patrício, William Carvalho e Bas Dost. Formados no Sporting, Patrício e William sentem que têm uma dívida de gratidão em relação ao clube que os projetou. Nos últimos dias também têm sido contactados por diversas figuras do universo leonino que os têm sensibilizado para não darem um passo irreversível. Mediante estes dados, Rui Patrício e William Carvalho estão dispostos a não avançar para esta solução mas, para que tal aconteça, é preciso que Bruno de Carvalho se demita, um cenário que já foi afastado pelo próprio presidente. Nos últimos dias Augusto Inácio tem procurado estabelecer pontes com os atletas mas, até agora, sem resultados práticos.
Já o holandês, apesar de só estar há dois anos em Lisboa, sente-se integrado, e reconhece que foi no Sporting que alcançou o seu melhor rendimento. Tal como dois companheiros, uma revolução na direção do clube pode levá-lo a repensar toda a situação.
Com propostas
Se nos focarmos apenas nos dois portugueses é fácil perceber que estamos a falar de jogadores com muito mercado, que ainda se podem valorizar no Mundial. Rui Patrício é desejado em Nápoles [ver peça ao lado], e William Carvalho tem interessados em Inglaterra e Itália. Segundo foi possível apurar os jogadores já receberam garantias que os clubes que os re- ceberem pagarão as indemnizações caso a justiça não lhes reconheça justa causa.
Bas Dost, por seu lado, apesar de não ir ao Mundial, é um avançado que tem marcado mais 30 golos por época e, como é natural, tem clubes interessados e com ofertas salariais mais aliciantes. Os jogadores podem avançar com a rescisão unilateral de contrato até ao dia 14 de julho, e vão jogar com este prazo. Convém assinalar que não são só os capitães que estão nesta situação. Contudo, nem todos partilham esta empatia com o clube.