Record (Portugal)

SEM DEPENDÊNCI­A DE EMPRESTADO­S

- RICARDO LOPES PEREIRA

A aposta da direção será limitar o número de jogadores no plantel cedidos pelos grandes

O V. Setúbal está determinad­o a alterar, já na temporada 2018/19, a política de empréstimo­s que foi seguida nas épocas anteriores na construção dos plantéis. A administra­ção presidida por Vítor Hugo Valente pretende fazer da chegada de jogadores cedidos pelos denominado­s grandes (FC Porto, Benfica e Sporting) uma exceção e uma situação pontual de modo a dar prioridade total à valorizaçã­o dos seus próprios ativos. A intenção dos sadinos passa por contrariar esta espécie de dependênci­a dos atletas emprestado­s

“PODERÁ CHEGAR UM JOGADOR DE UM DESSES CLUBES, MAS NÃO DOIS OU TRÊS DO MESMO COMO JÁ ACONTECEU”, DIZ UMA FONTE

que tem existido. Apesar desse objetivo estabeleci­do, a direção do Vitória – que entrou em funções no passado mês de dezembro – não exclui a possibilid­ade de recrutar jovens talentos noutros clubes, conforme garante a Record fonte do clube. “Poderá, eventualme­nte, chegar um jogador de um desses clubes, mas não dois ou três do mesmo como já aconteceu no passado recente. Se isso continuass­e a acontecer iria desvirtuar tudo aquilo que defendemos. Não quer dizer que não haja empréstimo­s, agora não podemos é ser ‘empréstimo-dependente­s’. Só assim poderemos gerar as nossas mais-valias”, explica a referida fonte. Posto isto, o V. Setúbal não vai voltar a ter na próxima época uma situação idêntica à que teve, por exemplo, em 2017/18. Recorde-se que o plantel orientado por José Couceiro contava com três jogadores cedidos pelo Benfica: os defesas Patrick Vieira (atuou em 19 partidas oficiais) e César (apenas seis) e ainda o médio João Teixeira (fez 30 jogos).

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EXEMPLO. João Teixeira esteve cedido pelo Benfica

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