SEM DEPENDÊNCIA DE EMPRESTADOS
A aposta da direção será limitar o número de jogadores no plantel cedidos pelos grandes
O V. Setúbal está determinado a alterar, já na temporada 2018/19, a política de empréstimos que foi seguida nas épocas anteriores na construção dos plantéis. A administração presidida por Vítor Hugo Valente pretende fazer da chegada de jogadores cedidos pelos denominados grandes (FC Porto, Benfica e Sporting) uma exceção e uma situação pontual de modo a dar prioridade total à valorização dos seus próprios ativos. A intenção dos sadinos passa por contrariar esta espécie de dependência dos atletas emprestados
“PODERÁ CHEGAR UM JOGADOR DE UM DESSES CLUBES, MAS NÃO DOIS OU TRÊS DO MESMO COMO JÁ ACONTECEU”, DIZ UMA FONTE
que tem existido. Apesar desse objetivo estabelecido, a direção do Vitória – que entrou em funções no passado mês de dezembro – não exclui a possibilidade de recrutar jovens talentos noutros clubes, conforme garante a Record fonte do clube. “Poderá, eventualmente, chegar um jogador de um desses clubes, mas não dois ou três do mesmo como já aconteceu no passado recente. Se isso continuasse a acontecer iria desvirtuar tudo aquilo que defendemos. Não quer dizer que não haja empréstimos, agora não podemos é ser ‘empréstimo-dependentes’. Só assim poderemos gerar as nossas mais-valias”, explica a referida fonte. Posto isto, o V. Setúbal não vai voltar a ter na próxima época uma situação idêntica à que teve, por exemplo, em 2017/18. Recorde-se que o plantel orientado por José Couceiro contava com três jogadores cedidos pelo Benfica: os defesas Patrick Vieira (atuou em 19 partidas oficiais) e César (apenas seis) e ainda o médio João Teixeira (fez 30 jogos).