MARTA SOARES AFINAL NÃO ESTÁ DEMISSIONÁRIO
Presidente da MAG nunca comunicou renúncia ao Conselho Fiscal e Disciplinar
O expediente utilizado pelo presidente da MAG é o de fingir que não está demissionário.” O excerto do comunicado do portavoz de Bruno de Carvalho, Fernando Correia, enviado às redações segunda-feira, escondia um facto que tem passado despercebido ou não foi devidamente clarificado: não se trata de fingir; desde a eclosão da crise, a 15 de maio,
RESPEITA OS ESTATUTOS E NÃO TEM DE REALIZAR ELEIÇÕES PARA A MESA DA ASSEMBLEIA GERAL ATÉ 1 DE JULHO COMO SE PENSAVA
Jaime Marta Soares nunca chegou a demitir-se do cargo de presidente da Mesa da Assembleia Geral do Sporting nem, obviamente, comunicou qualquer decisão nesse sentido ao Conselho Fiscal e Disciplinar, como obrigariam os estatutos.
O comendador queria evitar que o “poder caísse na rua”, aliás disse-o em público, e entendia que era o que aconteceria se o próprio e a MAG que o acompanhava saíssem. Ora, é neste ponto que reside o pormenor decisivo: a mesa da AG (todos os que a compõem menos o presidente) abandonou de facto em bloco; o líder da MAG, porém, não renunciou ao cargo e fê-lo porque os estatutos em vigor permitem, ao considerá-lo um órgão social em si mesmo (artigo 34.º), manter a plenitude de funções, com total legitimidade e sem ser obrigado a realizar eleições no prazo de 45 dias (até 1 de julho) – ao contrário do que era defendido quando se partia do pressuposto (errado mas nunca desmentido) que Marta Soares resignara. Para a Mesa da AG e o seu presidente caírem, todos, teria sido necessário Marta Soares e Eduarda Proença de Carvalho, a sua vice-presidente, apresentarem as respetivas demissões (artigo 37º). Como isso não sucedeu, Marta Soares mantém plenos poderes, já que não existe outra solução temporária.
Comissão de fiscalização hoje
Essa será adotada quanto ao Conselho Fiscal e Disciplinar, que caiu por falta de quórum, evitando assim que o clube vá a votos para esse órgão específico (o que também