GESTIFUTE DIZ QUE BDC PEDIU MAIS 2 MILHÕES
Empresa garante que a saída falhada de Patrício para o Wolverhampton é responsabilidade da SAD
A Gestifute, visada por Bruno de Carvalho na conferência de imprensa em que o presidente do Sporting abordou a questão da rescisão unilateral de Rui Patrício (assegurando ter havido “chantagem” por parte da empresa de Jorge Mendes), emitiu um comunicado a explicar detalhadamente os contornos do negócio falhado, pela venda do passe do guarda-redes para o Wolverhampton. Confirmando a notícia do nosso jornal, que revelou até a realização de exames médicos, a empresa desmentiu, por outro lado, a ver- são de BdC e garantiu que foi o líder leonino a exigir mais 2 M€, depois de alegadamente o acordo ter sido alcançado. “De forma totalmente surpreendente, o negócio acabaria por fracassar ontem [anteontem], ao fim da tarde, quando o administrador executivo da Sporting SAD, Dr. Guilherme Pinheiro, visivelmente constrangido e embaraçado, transmitiu à Gestifute que o presidente da Sporting SAD afinal exigia um aumento no preço de 2 milhões de euros: ‘mais dois milhões ou não há negócio’ — o que foi recusado de imediato pelo clube comprador”, podia ler-se no comunicado, que garantia a existência dos valores nas minutas contratuais, validadas por tais representantes”.
A empresa assegurou ainda que foi contactada pelo Sporting para fazer o negócio e que foi a SAD, “quase a suplicar”, a pedir a intervenção da Gestifute na saída do guardião. “Nada neste processo — rigorosamente nada — decorreu por iniciativa da Gestifute, a qual se limitou a aceder a uma quase súplica do Sporting, e unicamente pela consideração devida a esta instituição.” *
AGÊNCIA REVELA QUE LEÕES PEDIRAM INTERVENÇÃO NA SAÍDA DO GUARDA-REDES E FALA ATÉ EM “QUASE SÚPLICA”