Record (Portugal)

Antigo internacio­nal português dedicou a vida ao futebol. Foram 18 anos como jogador no Sporting e 18 como dirigente do Estoril. Em 2017 mudou-se para a Ilha do Sal, como diretor de um clube acabado de fundar. Foi campeão da 2.ª Divisão

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teve no plantel principal dos leões, conquistan­do mais um título de campeão, uma Taça de Portugal e duas Supertaças. Era um daqueles jogadores adorados pelos adeptos, não só pela sua forte ligação ao clube mas também pela magia do seu pé esquerdo. Na época 1989/90 foi cedido ao Beira-Mar, regressand­o aAlvalade um ano depois, para a sua última temporada no clube. Saiu com 18 anos de Sporting, algo impensável nos dias de hoje, e mais de 500 jogos de leão ao peito, em todos os escalões, e mais de 300 nos seniores. Jogou uma época na 2ª Liga, no Estrela da Amadora, e parou, antes de voltar aos relvados para uns meses no Estoril, então na 2ª Liga, em1995. No final dessa temporada ficou a trabalhar no clube da Linha, primeiro no futebol de formação, depois no profission­al, como diretor desportivo. Saiu da Amoreira de- pois de 18 anos de trabalho no que passou a ser o seu segundo clube. Em outubro de 2017, Mário Jorge estava na Associação de Futebol de Lisboa, como vogal da direção, quando recebeu o convite para ir tratar da fundação de um clube na Ilha do Sal, em Cabo Verde. Um projeto do Grupo Oásis, uma empresa de hotelaria, disposta a apostar forte no futebol local. Ou seja, 50 anos depois de deixar os Açores, e com toda uma vida passada na grande cidade, Mário Jorge aceitou voltar a viver numa ilha. O futebol mais próximo do relvado, dos jogos, da alegria das vitórias e da desilusão das derrotas, falou mais alto e o antigo internacio­nal português abalou para África. No seu primeiro ano de existência o Grupo Desportivo Oásis Atlântico foi campeão da 2ª Divisão do Sal. Na próxima época vai atacar o do 1º escalão.

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