Garantias bancárias davam 18 M€ já
CLÁUSULA ANTIRRIVAIS NO ACORDO COM O WOLVERHAMPTON
Os termos da transferência de Rui Patrício para o Wolverhampton foram estabelecidos pelo Sporting que, a 30 de maio, fez chegar ao clube inglês as exatas condições em que propunha que o negócio se fizesse. No fundo, trata-se de uma minuta de contrato, a base para o acordo, algo que, no caso do Nápoles, nunca chegou a existir, pois não houve uma proposta escrita. Ora, nesse documento, cuja estrutura foi aceite pelo Wolverhampton, os leões pe- dem 18 milhões de euros pelo passe do Marrazes e sugerem o recebimento do mesmo em quatro prestações: 4,5 milhões de euros à cabeça, ou no imediato, e mais três parcelas iguais a liquidar até 31 de agosto de 2019, 31 de agosto de 2020 e antes de fevereiro de 2021. A Gestifute, que se limitou a reencaminhar as exigências leoninas, nada reclamou, revelando surpresa por, à última hora, o Sporting ter pedido mais 2 milhões de euros para que o negócio se con- cretizasse, conforme referiu em comunicado.
Rui Patrício, que haveria de rescindir com o Sporting na sequência desta reviravolta, já realizara exames médicos. O Wolverhampton dava ao Sporting a possibilidade de receber no imediato os 18 milhões de euros, através de garantias bancárias que permitiam executar de imediato o total do encaixe. O acordo contemplava ainda uma cláusula antirrivais, contra Benfica e FC Porto. *