Mais 2 milhões para cobrir juros
A propósito da transferência falhada de Rui Patrício para o Wolverhampton, o Sporting admite ter pedido mais 2 milhões de euros à Gestifute: seriam para cobrir despesas com juros se a SAD quisesse receber de imediato os 18 milhões de euros do negócio (por meio de garantias bancárias) e não em prestações. “A Sporting SAD fez uma pesquisa de mercado no sentido de descontar no imediato os 18 milhões de euros a serem pagos pelo Wolverhampton e as melhores propostas cobravam o triplo em juros do que pediam essas mesmas entidades financeiras caso o clube comprador fosse o Nápoles. Assim, informámos o Wolverhampton de que o negócio teria de ser feito por 20 milhões de euros, por forma a compensar esse aumento dos juros”, relatou o Sporting em na nota à imprensa. “Se a transferência de Rui Patrício nos for proposta, hoje, nas exatas condições em que a aceitámos (18 M€ pagos em 24 meses, com possível mais-valia futura de 15 por cento, com variáveis e com semelhantes condições de juros ao nível da antecipação da cobrança da verba), o negócio será fechado, mas nunca cederemos a chantagens”, acrescenta o comunicado, revelando que a contraproposta dos ingleses “dilatava o pagamento para 34 meses e atribuía compensação por mais-valia em apenas 10 por cento e sem variáveis”. Os leões garantem que a Comissão Executiva da SAD “em momento algum aceitou, ou assumiu o compromisso, de liquidar uma suposta dívida de 4 milhões de euros à Gestifute pela venda do passe do jogador Adrien Silva, nem relativamente a Rui Patrício”. *