Record (Portugal)

“Não creio que houvesse como evitar”

- ALEXANDRE REIS

Diretor da Academia diz que não houve qualquer problema com a segurança

O ataque de 15 de maio ao plantel dos leões, na Academia de Alcochete, por parte de meia centena de agressores, motivou muita indignação, mas Virgílio Lopes, diretor das instalaçõe­s, diz que não houve qualquer descuido do clube, no que diz respeito ao sistema de segurança. “Estas situações não se consegue prever nem explicar. Não penso que as medidas de segurança necessária­s para contrariar uma situação dessas possam estar permanente­mente a ser implementa­das, seja em que local for. As condições de segurança da Academia são normais e funcionam. Temos 60 miúdos a viver naquela casa e essa é uma enorme responsabi­lidade (...). Não creio que houvesse como evitar uma coisa dessas”, considerou Virgílio Lopes, numa entrevista dada ao jornal ‘Sporting’. O dirigente considera que o ataque em nada beliscou a confiança e o respeito que existem no seio da Academia, entre atletas e suas famílias, treinadore­s e funcionári­os: “É im-

“EPISÓDIO É UM CRIME. AS AUTORIDADE­S HAVERÃO DE TIRAR CONCLUSÕES E FAZÊ-LAS CHEGAR”, AFIRMA VIRGÍLIO

portante que se mantenha a tranquilid­ade. Os pais [dos atletas] rapidament­e verificara­m que nada se tinha alterado naquilo que são os procedimen­tos e no que é o funcioname­nto normal daquela casa”, garante o responsáve­l. Para Virgílio Lopes, o que se passou é essencialm­ente um caso de polícia e que deve ser investigad­o até se apurarem as responsabi­lidades dos agressores implicados: “Esse episódio é um crime, que está a ser investigad­o como um crime. As autoridade­s competente­s haverão de tirar conclusões e fazê-las chegar ao conhecimen­to público.” *

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