FESTA MULHERENGA ABRE POLÉMICA
Herrera, Jiménez e Corona foram alguns dos jogadores da seleção envolvidos
A vitória da seleção mexicana frente à Escócia, por 1-0, no Estádio Azteca, no passado sábado, foi celebrada ‘em grande estilo’ pelos jogadores do México. Em causa esteve uma festa oferecida pelos internacionais numa casa, nessa noite, na companhia de 30 mulheres, que durou até às 16 horas de domingo, três horas antes do reinício do estágio da tricolor rumo ao Mundial. Entre os jogadores contavam-se os portistas Herrera e Corona e o benfiquista Jiménez. Apesar de estarem de folga, Guillermo Ochoa, Carlos Salcedo, Héctor Herrera, Jesús Gallardo, Giovani e Jonathan dos Santos, Raúl Jiménez, Jesús Corona e Marco Fabián, segundo a revista mexicana ‘TVNotas’, foram os protagonistas de uma noite que envolveu música, álcool, jogos e acompanhantes de luxo. Também o ‘Récord’, do México, noticiou que foram chegando durante a noite vários táxis até às 2 horas com grupos de cinco mulheres, algumas recebidas por Héctor Herrera. O caso está a causar muito transtorno em redor da seleção treinada por Juan Carlos Osorio, que tem já histórico com noitadas.
AS NOITADAS NA SELEÇÃO TRICOLOR COM ACOMPANHANTES DE LUXO SÃO JÁ UMA ‘TRADIÇÃO’
Em 2010, após um particular com a Colômbia, em Monterrey, 11 elementos da seleção – Ochoa, Maza, Salcido, Guardado, Torrado, Barrera, Giovani, Chicharito, Márquez, Esqueda e Moreno – participaram numa festa seme- lhante e foram multados em cerca de 2.500 euros cada. Carlos Vela e Efraín Juárez foram suspensos por seis meses da seleção. Já na Copa América de 2011, a seleção sub-22 mexicana, comandada por Luis Fernando Tena, foi surpreendida quando foi noticiado que os jogadores haviam trazido quatro acompanhantes de luxo para o hotel dos selecionados. Sete jogadores foram suspensos por seis meses e multados. *