LAVAGEM DE 2 MILHÕES INVESTIGADA
“Precisava de um clube grande como o Benfica” CRISTANTE RENDE 9,5 MILHÕES .. UEFA DÁ RAZÃO NO CASO VOUCHERS
Banfield, Newcastle, Shakhtar Donetsk e agora Benfica. Facundo Ferreyra foi ontem oficializado como reforço das águias para as próximas quatro temporadas e justificou a escolha como a necessidade de abraçar ‘um grande desafio’ num campeonato melhor. “Quando me falaram do Benfica, não duvidei da minha decisão, apesar de estar bem na Ucrânia. Jogava todos os jogos, marcava golos, estava feliz, mas precisava de experimentar uma liga melhor num grande clube e, por isso, decidi vir para o Benfica. Vai ser um teste para mim”, reiterou, em declarações à BTV na apresentação oficial como reforço, o oitavo já garantido para 2018/19. O avançado argentino, de 27 anos, apontou 30 golos na última temporada e assumiu que gosta muito de os festejar de cabeça, mas não se apresenta na Luz apenas para isso. “Quero ajudar a equipa, sacrificar-me, porque é difícil marcar golos em todos os jogos. O importante é ajudar a equipa, manter a posse de bola, criar jogadas”, sublinhou o futebolista de 1,86 metros. O melhor marcador da última liga ucraniana e campeão pelo Shakhtar, com Paulo Fonseca ao leme, revelou que acompanha o Benfica desde há muito. E a culpa é dos compatriotas: “É um clube muito reconhecido na Argentina. Vários jogadores atuaram cá: Di María, Aimar, Saviola… Naturalmente, segue-se muito a liga portuguesa, tendo em conta os argentinos que jogam cá e quando me falaram em vir para o Benfica não hesitei.” Ferreyra garantiu também que Salvio, Conti e Cervi ‘vão ajudar muito’ na adaptação à nova cultura.
A língua portuguesa não será um entrave para o futebolista nascido em Lomas de Zamora, a sul de Buenos Aires, pelo histórico recente. “Compreendo tudo porque no Shakhtar jogava com oito brasileiros, e o Paulo Fonseca é português. Era mais fácil aprender português do que russo. O idioma não vai ser um problema. Sei falar um pouco, mas quero aprender”, prometeu o dianteiro, que irá rivalizar, pelo menos, com Jonas e Castillo na frente de ataque, assumindo que espera na Luz um ambiente semelhante ao assistido na Argentina: “O Benfica joga sempre com cerca de 55, 60 mil pessoas em todos os jogos. Vai ser um desafio bonito.” *