Scolari no Sporting mas para ser... 2.º
Luiz Felipe Scolari seria visto com bons olhos por Júlio César para assumir o cargo de treinador do Sporting. “Seria ‘bacano’ porque ele iria pagar-me mais uns jantares”, reiterou, dizendo, contudo, que se tal hipótese se viesse a confirmar, não torceria pelo sucesso total do amigo e antigo selecionador na seleção brasileira. “Iria torcer por ele, mas o Sporting sempre como vicecampeão e o Benfica como líder. Quero que o Benfica seja sempre campeão e o Sporting fique em segundo”, brincou, não obstante os elogios à ‘experiência’ de Scolari, por ter orientado “grandes clubes e jogadores”.
tar nele novamente, se der sequência aos minutos, que é o mais importante num guarda-redes, e houver a confiança, o trabalho acontece de maneira diferente”, reitera o antigo jogador, de 38 anos, que pensa continuar no futebol, mas agora como agente. Sobre Rúben Dias, um “miúdo que dispensa comentários”, Júlio César garante que o central tem “um talento nato”: “Tive a oportunidade de o conhecer mais a fundo o ano passado e, se está na Seleção, não é por acaso. Tem o seu mérito. Fico feliz e dou-lhe os parabéns pela convocatória. Que seja muito feliz em Portugal como eu fui pela seleção brasileira. É um miúdo com um talento excecional e que vai dar muitas alegrias.”
Benfica no coração
Júlio César vive agora em Portugal na companhia da família e numa Lisboa “muito parecida com o Rio de Janeiro”, “pelo clima e pela praia”. “Aqui, sinto-me bem”, revela o antigo campeão europeu, que aposta agora noutros investimentos e em melhorar o inglês. O Benfica, sublinha, “tem um espaço muito importante no coração”. “Foi uma instituição que apareceu num momento em que estava muito triste. Tinha na altura até pensado em parar de jogar futebol, depois do Mundial’2014, após a eliminação com a Alemanha. Foi um momento complicado mas o Benfica apareceu e abraçou-me de uma maneira especial, trazendo-me o sorriso de volta por fazer o que mais amo”, disse, puxando a cassete atrás para recordar o verão de 2014, após a referida goleada traumática (7-1), em território brasileiro, altura em que deixou Toronto para assinar pelo Benfica: “Estou eternamente grato ao Luís Filipe Vieira, aos adeptos e ao clube. Foram três anos e meio de uma entrega muito boa. É uma instituição que vou levar para o resto da minha vida no fundo do meu coração.” *