A JOGAR ASSIM A ROJA NÃO TEM QUALQUER COR
Suplente Iago Aspas só precisou de 8 minutos para marcar e ‘dourar’ exibição desinspirada
Assistência precisa de Busquets para a desmarcação de Diego Costa que, com o guardião tunisino pela frente, fez uma finta, outra, perdeu ângulo, serviu para a entrada de Iago Aspas e este, com um remate fulminante de pé esquerdo, abre o marcador para a formação espanhola. Terá sido este, talvez, o momento mais inspirado do último particular da seleção de Julen Lopetegui, frente à
PRIMEIRO ADVERSÁRIO DE PORTUGAL NO MUNDIAL – NO DIA 15 – TEM AINDA MUITO TRABALHO PELA FRENTE
Tunísia, em Krasnodar. Podem ficar mais descansados os adeptos portugueses pois, a jogar assim, a Espanha não é o ‘papão’ que muitos imaginam...
Este último teste de ‘nuestros hermanos’ foi claramente pensado já com Portugal na mira. As titularidades de Odriozola, Thiago Alcántara e Rodrigo foram as novidades do onze e lançaram o debate sobre os lugares em aberto na Roja para quando a competição arrancar. Posse de bola, defesas laterais com forte tendência atacante (aliás, os verdadeiros alas da Roja) e um controlo absoluto do espaço central do terreno. Mas, surpreendentemente, a Tunísia dominou toda a primeira metade, asfixiando os corredores laterais e pressionando o meio-campo: teve ocasiões para marcar, por Sassi, Ben Youssef e Sliti, em duas ocasiões, uma delas flagrante. Sem um futebol que queira ver repetido no Mundial, Lopetegui mudou as peças ao intervalo e recorreu ao ‘plano Real’. Primeiro Lucas Vázquez e, depois, Asensio abriram o jogo espanhol e trouxeram mais objetividade.
Mas só com a entrada de Iago Aspas, aos 76 minutos, e uma defesa a três é que a Espanha adquiriu a fúria de um touro – talvez o que estava desenhado no relvado... – e carregou à procura de um resultado mais animador. Demorou 8 minutos a selar a vitória que deve ter deixado os observadores nacionais mais otimistas... *