Ética não prende Benfica segundo Gaspar Ramos
José Gaspar Ramos defende que, se Luís Filipe Vieira assim o entender, deve avançar para a contratação de jogadores que agora rescindiram com o Sporting porque a “situação é bem diferente da de 1993”, que obrigaria os leões a pagar 600 mil contos (3 milhões de euros) aos encarnados após queixa na FIFA. O dirigente que integrou a direção de Manuel Damásio e conduziu o pedido de indemnização pelos direitos de formação de Paulo Sousa assumiu que os encarnados não estão presos a qualquer “princípio ou regra de ética”. “Os jogadores rescindiram de livre vontade os seus contratos. Estão livres e podem escolher o clube no qual pretendem traba- lhar de novo”, sustentou em declarações a Record, acrescentando que o clube da Luz está “à vontade para fazer o que quiser” depois de o Sporting se ter portado de “forma condenável perante um aliciamento do FC Porto que tinha um projeto para abanar o Benfica em termos de imagem”. “O Sporting aderiu a ele e durante meses enxovalhou o Benfica na praça pública. Há jogadores do Sporting que têm muita qualidade e encaixariam muito bem no plantel do Benfica”, referiu, acrescentando: “Foi um facto e uma compensação mas que não limpou a imagem de uma atitude que foi perfeitamente condenável e negativa face ao relacionamento normal entre clubes.” *