INFRAÇÕES VALEM MULTA DE 6.210 €
CD da FPF condenou os açorianos por sete faltas ao regulamento, mas a subida à 1.ª Liga é certa
Terminou o processo que poderia ditar a perda de pontos para o Santa Clara. O Conselho de Disciplina da FPF condenou a equipa açoriana a pagar uma multa de 6.210 euros, pelas irregularidades com a inscrição de jogadores sub23 em três jogos realizados na última edição da 2ª Liga, frente ao U. Madeira, Gil Vicente e Varzim. A subida à 1ª Liga está, portanto, garantida e o ambiente é de alívio. O Santa Clara foi notificado, ontem, da decisão do CD que aplicou a multa acima referida em cúmulo jurídico por sete infrações: não incluir nas fichas dos três jogos indi-
PROCESSO RELATIVO À AUSÊNCIA DE LUÍS PIRES DO BANCO EM VÁRIOS JOGOS ESTÁ POR DECIDIR MAS VALERÁ OUTRA MULTA
cados dois jogadores com idade até aos 23 anos; não ter reduzido nesses três jogos o número de jogadores inscritos na ficha para 17; e não ter cinco jogadores com idade até aos 23 anos inscritos no plantel a partir de janeiro.
Rui Cordeiro, presidente do Santa Clara, ficou satisfeito com esta decisão disciplinar. “Sempre defendemos que o povo açoriano é sério, honesto e competente. Fe- lizmente, existe justiça desportiva em Portugal”, afirmou o dirigente, acrescentando que esta situação coloca um ponto final em toda esta polémica.
Por decidir continua, no entanto, o processo relativo à falta de curso do treinador Carlos Pinto, que apenas tinha o nível II, sendo substituído na ficha de jogo por Luís Pires, coordenador da formação do Santa Clara, que apenas começou a sentar-se no banco após a abertura do processo disciplinar. Os regulamentos preveem para estes casos punição com multa e não subtração de pontos. *