TRADIÇÃO VERMELHA É PARA CONTINUAR
Portugal vai estrear-se com o equipamento principal, um talismã diante da Espanha
O sonho de Portugal no Mundial’2018 começa a pintar-se de vermelho. Não só porque a Espanha é o primeiro adversário mas, especialmente, porque é com o vermelho da bandeira que a equipa das quinas vai jogar frente à Roja. Ficou definido que os homens de Fernando Santos vão utilizar o equipamento principal, enquanto a seleção espanhola irá vestir o branco alternativo. Até pode parecer um simples ‘fait divers’, mas as cores têm sido muito importantes para definir o que acontece nos duelos ibéricos em fases finais das grandes competições. Felizmente, o vermelho
EQUIPA DAS QUINAS NUNCA PERDEU COM A ROJA EM FASES FINAIS QUANDO VESTIU A CAMISOLA ENCARNADA
funciona como uma espécie de talismã para Portugal, uma vez que a Seleção Nacional nunca perdeu com esta cor. No Eu- ro’1984, também na fase de grupos, a equipa das quinas empatou (1-1), com Santillana a responder ao golo inaugural de António Sousa. Já em 2004, no Estádio José Alvalade, Nuno Gomes saltou do banco para selar o apuramento para os quartos-de-final em solo lusitano.
O que não seria tão auspicioso era jogar com o equipamento branco. Ao contrário das boas memórias do vermelho, o alternativo ‘assistiu’ a duas derrotas. Uma aconteceu no Mundial’2010, nos ‘oitavos’ (0-1) e outra nas ‘meias’ do Euro’2012 (0-0, 2-4, g.p.). *