Record (Portugal)

Antes de entrar em ação no Mundial, o lateral-direito, de 22 anos, falou a Record sobre o desafio que vai abraçar na Luz. Nélson Semedo é exemplo, mas o nigeriano quer deixar a sua própria marca de águia ao peito

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crever a minha própria história.

O que é que nos pode dizer sobre si e sobre o seu estilo de jogo? É um lateral ofensivo ou sente-se melhor a defender?

E – Sou lateral-direito mas também posso jogar no lado esquerdo. Normalment­e, ajudo tanto no ataque como na defesa mas, acima de tudo, tento fazer o meu melhor. A minha velocidade também tem sido um aspeto importante na hora de atacar.

A possibilid­ade de jogar na Liga dos Campeões foi um fator importante para ter escolhido o Benfica?

E – Sim, claro! A Champions é um dos maiores palcos do futebol internacio­nal e todos os futebolist­as têm a ambição de a jogar. Espero que aconteça!

Acredita que ficar no ADO Den Haag na segunda metade da temporada, ao invés de reforçar o Benfica logo em janeiro, foi a melhor opção?

E – Para poder estar no Campeonato do Mundo tinha de jogar com regularida­de. Conversei com o selecionad­or da Nigéria, Gernot Rohr, sobre a possibilid­ade de me trans- ferir para o Benfica e ele disse-me que o mais importante seria jogar e manter-me em forma. Foi por isso que decidi que seria melhor ficar na Holanda. Acabou por ser a decisão correta e estou muito feliz por estar no Mundial.

Na apresentaç­ão como reforço do Benfica, em meados de maio, surgiu a falar em bom português. Sente que o facto de já dominar a nossa língua poderá ajudá-lo na adaptação ao clube?

E – Sim, porque a comunicaçã­o entre os jogadores é muito importante numa equipa. Tenho aulas de português há três meses e acredito que vou adaptar-me muito mais depressa desta forma.

O que é que espera nesta sua

“LUÍS FILIPE VIEIRA FEZ-ME PERCEBER A GRANDEZA HISTÓRICA DO BENFICA. FOI UMA CONVERSA MUITO ABERTA E HONESTA”

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